FUNDEB: veja como votaram os deputados de Londrina

Projeto aprovou mais recursos da União para fundo da educação básica. Apenas um parlamentar de Londrina votou contra.

Da esq. para dir. os deputados Filipe Barros (PSL), Luisa Canziani (PTB), Boca Aberta (PROS) e Diego Garcia (PODE) – Foto: Reprodução

A proposta de emenda à Constituição (PEC) do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), principal mecanismo de financiamento da educação básica no País, foi aprovada na votação da Câmara.

O texto foi aprovado em segunda votação por 492 votos a favor e 6 contrários.

Dos quatro deputados com com residência em Londrina, apenas um votou contra.

Os parlamentares Boca Aberta (PROS), Diego Garcia (PODE), Luiza Canziani (PTB) votaram favoráveis ao projeto que visa aumentar a quantidade de recursos que a União destina para a educação dos municípios brasileiros.

Apenas o deputado Filipe Barros (PSL) votou contra.

Apesar do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), ter votado a favor, a aprovação marcou uma derrota para o governo. O Palácio do Planalto enviou propostas de modificações ao texto que foram rechaçadas pelos parlamentares.

O Planalto queria carimbar parte do dinheiro do Fundeb para um programa de renda mínima ainda a ser criado, além de “pular” o ano de 2021, período em que haveria um vácuo para o programa.

No entanto, não houve base suficiente para aprovar essas mudanças, apesar de lideranças do Centrão tentarem atuar em favor da equipe econômica de Paulo Guedes, ministro da Economia.

Recursos

O Fundeb foi criado em 2007 e expirava no fim deste ano, mas o governo Bolsonaro se recusou a discutir a prorrogação até a véspera da votação, o que chegou a colocar o mecanismo em risco.

No sábado, o governo quis destinar recursos do fundo renovado ao Renda Brasil, que ainda está sendo desenhado pela equipe econômica para substituir o Bolsa Família, para driblar o teto dos gastos federais (que não atinge o Fundeb), e ainda limitar o gasto com salário de professores.

O fundo funciona como uma conta bancária que recebe 20% do que é arrecadado em impostos, na maioria estaduais, como ICMS e IPVA. Até agora esse dinheiro era dividido pelo número de alunos em cada estado. O resultado dessa conta não podia ser inferior ao valor mínimo por estudante estipulado pelo governo federal, cerca de R$ 3 mil.

Os estados mais pobres ganhavam ajuda financeira da União, que até hoje representava 10% do Fundeb. Com a aprovação desta terça-feira, o governo federal passa a responder por 23% do total dos recursos, que vai aumentar gradativamente durante seis anos.

Redação Tem



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