Avó de Eduarda queria transferir patrimônio para neta, diz advogado

Fotos: Reprodução/Facebook

O advogado de Terezinha de Jesus, avó da menina Eduarda Shigematsu, encontrada morta na última semana, concedeu entrevista nesta sexta-feira (3) para falar sobre o caso.

Mauro Valdevino, revelou que o filho de sua cliente, Ricardo Seidi, acusado pelo homicídio, tinha discussões com a mãe, motivados por questões financeiras. A avó havia demonstrado interesse em transferir o patrimônio da família à neta.

De acordo com o advogado, Terezinha argumentava que o filho estava ‘dilapidando’ o dinheiro deixado pelo pai dele à família. Com a decisão, Ricardo só poderia utilizar o patrimônio quando Eduarda completasse 18 anos.

Apesar disso, a avó acredita que este não seria o motivo do assassinato da menina. A Polícia Civil ainda não se manifestou sobre a motivação do crime.

Maus tratos desde a infância

Valdevino ainda informou que sua cliente solicitou a guarda de Eduarda quando o Conselho Tutelar de Rolândia descobriu que a menina sofria maus tratos aos três anos de idade.

A denúncia era de que os pais, que ainda moravam juntos, deixavam a criança trancada no quarto, com uma chupeta presa à boca por um esparadrapo, evitando que ela chorasse e assim alertasse os vizinhos.

Na época a Justiça concedeu a guarda de Eduarda à avó.

Soltura de Terezinha

O advogado de Terezinha pediu pela soltura de sua cliente, que está detida no 3º Distrito Policial, desde a terça-feira (30). Para ele, “as câmeras já mostraram que ela não estava na residência” no momento em que a criança foi morta.

A avó ainda afirma que não sabia da morte da neta quando registrou o desaparecimento. “Terezinha passou o dia procurando Eduarda”, disse o advogado.

Redação Tem



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