Mesmo com chuvas intensas, efeitos da estiagem continuam no Paraná
A situação mais crítica é na região metropolitana de Curitiba; Londrina e demais cidades da região norte não correm risco de desabastecimento.
As chuvas dos últimos dias não foram suficientes para modificar o cenário de crise hídrica que afeta, principalmente, a região metropolitana de Curitiba (RMC). Nesta terça-feira (18), os níveis dos reservatórios do Sistema Integrado de Abastecimento da região metropolitana chegaram a quase 30%, o que significa uma situação ainda bastante crítica e requer o empenho da população para alcançar a META20, lançada pela Sanepar com o objetivo de reduzir em 20% o consumo de água. Por enquanto, a única mudança na capital paranaense é o adiamento do rodízio no modelo mais drástico, de 24 horas com água e 48 horas sem.
“Infelizmente, o déficit acumulado é muito grande e as precipitações continuam insuficientes para corrigir os efeitos da estiagem mais severa já registrada no Paraná. Por isso a importância de cumprirmos a meta de economia de 20% e a manutenção do rodízio. Vamos ganhando tempo até que as chuvas sejam em volume suficiente para atingirmos a normalidade,” afirmou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.
Londrina e região norte do estado
Felizmente, Londrina e toda região norte do estado não sofrem com problemas de abastecimento devido à estiagem. Segundo a Sanepar, como não havia dificuldades anteriores, as chuvas dos últimos dias não têm papel essencial no abastecimento dos reservatórios.
A situação de estabilidade se estende a todo o restante do estado do Paraná. “Todo o estado pode ficar bastante tranquilo porque a situação de gravidade e escassez hídrica se restringe a Região Metropolitana de Curitiba. O resto do estado está tranquilo e se esse ritmo de chuvas se mantiver, provavelmente não vai haver nenhuma restrição em outra região do estado”, garante o diretor da Sanepar.
Redação Tem com Assessoria
