Segurança era amigo de funcionária morta com tiro em confusão por máscara

Vigilante foi solto após pagamento de fiança; cliente segue preso.

Sandra Ribeiro foi sepultada na quarta – Foto: Arquivo pessoal

O segurança Wilhan Pinheiros Soares, de 27 anos, que efetuou os disparos dentro de um hipermercado na cidade de Araucária, na região metropolitana de Curitiba, será solto. A fiança estipulada de R$ 10 mil para que o vigilante respondesse em liberdade foi paga nesta quarta-feira (29).

Já o empresário Danir Garbossa, o cliente que motivou a confusão por estar sem máscara de proteção pelo coronavírus, deve continuar preso. A ação foi registrada por câmeras de segurança do hipermercado e mostram o momento que Danir tentou tirar a arma do segurança, que reagiu e atirou.

Segurança era amigo da vítima

Homem agride funcionários, antes de tentar retirar arma de vigilante – Foto: Reprodução

Durante o depoimento, o vigilante afirmou que o cliente estava bem alterado por não poder entrar no mercado sem máscara de proteção. Segundo o segurança, quando pediu que o homem se acalmasse, o cliente disse que ia embora, mas deu a volta e tentou tirar a arma dele. Foi aí que a briga entre os dois começou.

Wilhan também falou que o segundo tiro foi acidental e só aconteceu porque Danir segurou o braço dele e continuou tentando tirar a arma de sua mão. Foi esse o disparo que atingiu a colega de trabalho do segurança, Sandra Ribeiro, de 45 anos, que trabalhava no hipermercado há oito anos e morreu na hora.

A funcionária do mercado, que era fiscal de loja, só tentou intervir para tentar acalmar Danir, que tinha acabado de agredir outro funcionário do estabelecimento. De acordo com Wilhan, ele e Sandra eram bastante amigos. O vigilante está completamente abalado pelo que aconteceu. A funcionária foi sepultada na tarde de quarta-feira.

Cliente se manteve em silêncio

Autor da confusão permanece preso sem direito à fiança – Foto: Reprodução

cliente que motivou toda a confusão também foi ouvido pela polícia. A reportagem apurou que Danir Garbossa preferiu ficar em silêncio, conforme orientação de seu advogado. Para o cliente, porém, não foi arbitrada fiança.

No caso do vigilante, como a fiança foi paga, ele responde ao processo em liberdade.

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Redação Tem



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