Bolsonaro chama coronavírus de gripezinha: “não vai me matar”

Presidente voltou a reclamar de ações de emergência dos governadores.

Foto: Reprodução/Isac Nóbrega

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta sexta-feira (20) que, depois da facada que sofreu em 2018, “não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. O último teste feito pelo presidente deu resultado negativo para covid-19, segundo divulgado por ele.

Bolsonaro foi questionado por repórteres se divulgaria o resultado de novos exames. Até agora, o presidente já fez dois exames e comunicou que ambos deram negativo para o novo coronavírus.

China

“Tenho canal aberto com ele [Xi Jinping, presidente da China], gozo de simpatia por parte dele. Não existe qualquer crise do governo brasileiro para com o governo chinês”. Segundo Bolsonaro, se for necessário, ele poderá entrar em contato na próxima semana com o líder chinês para o envio de doações de equipamentos de saúde.

Críticas a governadores

Bolsonaro disse que “teve um estado do Brasil que só faltou o governador declarar independência do mesmo, com medidas fechando rodovias, fechando aeroportos”, sem especificar a que unidade da federação estava fazendo referência. Ele defendeu uniformização de procedimentos, o que está sendo feito sob comando do ministro da Casa Civil, general Braga Netto.

“Não pode cada governador tomar a decisão que ele ache melhor. No mais, sempre estive aberto aos governadores. A política não pode ser colocada acima de uma questão emergencial como essa que temos pela frente”, disse.

Estado de sítio

O presidente também afastou a possibilidade de decretação de estado de sítio por ora. “Ainda não está no nosso radar isso não, até porque para decretar é relativamente fácil. Mas, seria o extremo, acredito que não seria necessário, bem como o estado de defesa”, disse ele.

“Estaríamos dando uma sinalização de pânico para a população. Nós queremos é sinalizar a verdade para a população. Por enquanto, está descartado até estudar essa circunstância”, completou.

Assista a coletiva:

Redação Tem com Congresso em Foco