A cesta básica teve um aumento de 3,5% em março, segundo a pesquisa feita por estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Londrina. Os produtos que mais subiram no mês passado foram o leite (31%), feijão (27%) e a batata (23%).

Segundo o economista Marcos Rambalducci, coordenador do estudo, o aumento reflete os efeitos da pandemia do coronavírus, como a estocagem de alimentos pelos consumidores e o abuso de preços praticados por alguns empresários. Neste cenário, a cesta básica individual passou a custar, em média, R$ 412,64, e para uma família de quatro pessoas, R$ 1238,02.

O economista  destacou que a velha dica da pesquisa de preços continua garantindo bons descontos ao consumidor, já que é possível reduzir em mais de 26% o custo dos alimentos para as famílias.

A pesquisa aponta também que a cesta básica só não ficou ainda mais cara porque alguns alimentos tiveram queda nos preços. Foi o caso do tomate (-15%), pão (- 5,1%) e café (-3,2%).

O levantamento foi feito nas 12 redes supermercadistas que atuam na cidade. Em fevereiro, a cesta básica estava custando R$ 398,77.