CPI: ‘Capitã Cloroquina’ recorre ao STF para ficar calada em depoimento

Imagem: Anderson Riedel/PR

Intitulada como “Capitã Cloroquina”, Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde (SGTES), do Ministério da Saúde, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), para ficar em silêncio igual ao ex-ministro Eduardo Pazuello, durante seu depoimento na CPI da Covid, cujo intuito é investigar a conduta do governo federal durante a pandemia do novo coronavírus. As informações foram apuradas pelo Portal Metrópoles.

O pedido de habeas corpus, registrado na última sexta-feira (14), considera a “crescente agressividade com que têm sido tratados os depoentes que ali comparecem para serem ouvidos. A falta de urbanidade no tratamento dispensado às testemunhas, proibindo-as, inclusive, do exercício da prerrogativa contra a autoincriminação”.

Assim como o ex-chefe da pasta, ela também é investigada em um inquérito que analisa a crise no fornecimento de oxigênio para o Amazonas, durante o colapso do sistema de saúde no início desse ano, onde várias pessoas morreram por falta de ar, sem atendimento.

No pedido de habeas corpus, a ‘Capitã Cloroquina’ também solicita que ela tenha o direito de levantar questões de ordem como o Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão.

“Sendo-lhes garantida a palavra pelo presidente da CPI para, inclusive, suscitar questão de ordem, objetivando preservar a efetiva vigência do Regimento do Senado e das leis nele reportadas que devem ser integralmente respeitadas pela CPI, inclusive, para evitar futuras arguições de nulidade”, transcreve a ação.

A secretaria tem seu depoimento marcado na CPI da Covid para a próxima quinta-feira (20).

Redação Tem