Técnico londrinense leva ouro com atleta Nathan Torquato em Tóquio

Primeiro brasileiro a conquistar medalha no parataekwondo.

Imagem: Reprodução/CPB

O técnico londrinense Rodrigo Ferla, é o responsável pelo treinamento da Seleção Brasileira de Pataekwondo, entre os atletas, está Nathan Torquato, primeiro atleta brasileiro a conquistar um ouro no parataekwondo, nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, na modalidade estreante.

Ele se tornou o primeiro campeão da história do parataekwondo na classe K44 para atletas até 61kg, após chegar a final e vencer o egípcio Mohamed Elzayat, no Makuhari Messe Hall B.

Imagem: Reprodução/CPB

A luta decisiva nem deveria ter acontecido. O egípcio sofreu uma lesão no rosto durante a semifinal e, por segurança, não voltaria para a final. Mas os atletas chegaram a subir na área de combate e, após um golpe do brasileiro, os médicos interromperam o duelo e confirmaram Nathan Torquato campeão.

“Primeira medalha da história do parataekwondo. Estou muito feliz por fazer parte disso e dessa conquista. Foi difícil, senti um pouco na primeira luta, mas cresci ao longo da competição e o resultado foi incrível”, comemorou Nathan. “Já lutei no convencional, depois fiz a migração para o paradesporto e foi a melhor escolha que fiz na minha vida”, completou o atleta.

Imagem: Reprodução/CPB

Esta é a 19ª medalha de ouro brasileira na capital japonesa. Agora, faltam apenas duas para o país igualar a melhor marca de medalhas douradas em uma única edição. O recorde de 21 ouros foi alcançado em Londres 2012. Em Tóquio, o Brasil também já alcançou a histórica marca de 100 medalhas de ouro na história dos Jogos Paralímpicos, após a vitória do fundista Yeltsin Jacques na prova dos 1.500m.

O técnico londrinense mantém um centro de treinamento em Curitiba. Nas paralimpíadas, além de Nathan, ele também é treinador de Silvana Fernandes e Débora Menezes.

Os atletas londrinenses do taekwondo, João Miguel Neto e Ana Paula Alves Morais, também ajudaram na preparação e nos treinos da equipe oficial de parataekwondo.

Nathan

Nathan nasceu com uma má-formação no braço esquerdo. Aos três anos, quando voltava da escola de bicicleta, acompanhado pela mãe, viu uma academia. Insistiu para a mãe o matriculá-lo até ela atender seu pedido.

Redação Tem com CPB