‘Estou sem chão’, diz viúva de guarda municipal morto por bolsonarista
Pamela Suelen Silva, viúva do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, afirmou neste domingo (10), durante entrevista à imprensa que está “sem chão” com a morte do marido. O crime aconteceu em Foz do Iguaçu, na festa aniversário de 50 anos do agente municipal, nesse sábado (9).
Marcelo chegou a ser levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. Além da esposa, deixa quatro filhos, incluindo uma filha de apenas um mês.
Um fanático bolsonarista invadiu a festa xingando a todos os participantes e exaltando Bolsonaro. Ele estava acompanhado da esposa e de um bebê. Após os xingamentos, o criminoso retornou ao local e já chegou atirando contra Marcelo. Um vídeo da câmera de segurança do local registrou o crime.
“É uma extrema estupidez tudo isso que aconteceu, perder o pai dos meus filhos por um extremismo ridículo. Isso é horrível. A dor de toda família é terrível”, disse Pamela durante entrevista à RPC. É irreparável tudo o que está acontecendo”, completou.
Após ser atingido, Marcelo ainda revidou contra o policial penal Jorge Jose da Rocha Guaranho que também foi baleado. A Polícia Civil chegou a informar que ele havia morrido, no entanto, mais tarde, voltou atrás e afirmou que ele está internado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu.
“Pelo que a gente percebeu foi um crime de intolerância política”, disse o secretário de Segurança Pública de Foz do Iguaçu, Marcos Antonio Jahnke.
O crime gerou repercussão nacional e internacional, além de forte comoção nas redes sociais.
Redação Tem Londrina com RPC