Gaeco denuncia nove pessoas por agiotagem e lavagem de dinheiro
O Ministério Publico (MP) do Paraná, por meio do núcleo regional do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia criminal contra nove pessoas investigadas a partir da Operação Surreal em Londrina. A denúncia aponta os crimes de falsidade ideológica, agiotagem e lavagem de dinheiro.
De acordo com o Gaeco, as investigações constataram a atuação de “laranjas” profissionais para a lavagem de dinheiro — eles receberiam quantias mensais para registro de empresas no nome deles e para assinatura de escrituras públicas e outros atos. O MPPR requer o valor de R$ 6,72 milhões e de vários imóveis adquiridos por meio da lavagem de ativos — ou seja, que os denunciados percam os bens obtidos a partir dos crimes. Entre os imóveis, está uma fazenda de 235 hectares no Mato Grosso do Sul, avaliada em R$ 2,6 milhões.
Operação Surreal
As investigações da Operação Surreal tiveram início em fevereiro de 2021. Em março de 2022, foi identificada a existência de falsa empresa de factoring (fomento mercantil) utilizada para prática de agiotagem, registrada em nome de “laranjas”, para ocultar os reais autores dos delitos.
A continuidade das apurações revelou a existência de lavagem de dinheiro, com uso de pessoas físicas e jurídicas para ocultação de bens e valores provenientes de crime contra a economia popular.
Redação Tem Londrina com MPPR