Médico morto a tiros pode ter sido confundido com miliciano, diz polícia

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A Polícia Civil está investigando o ataque a tiros contra um grupo de médicos na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que resultou em três mortes e um ferido. A principal linha de investigação, divulgada na tarde desta quinta-feira (5), aponta para um possível engano dos assassinos, mas outras possibilidades ainda estão sendo consideradas.

A Polícia Federal também está acompanhando o caso devido ao fato de uma das vítimas, o médico Diego Ralf de Souza Bomfim, ser irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Os médicos Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida estavam na cidade para um congresso e se hospedaram no Hotel Windsor. O quarto médico, que sobreviveu, está internado.

De acordo com informações da TV Globo, os investigadores suspeitam que traficantes, cujo alvo original seria um miliciano da região de Jacarepaguá, confundiram o alvo com o médico Perseu Ribeiro Almeida devido à semelhança física entre eles.

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Nada foi roubado no ataque, e os criminosos abriram fogo imediatamente, levando a polícia a considerar a hipótese de execução. O suposto alvo dos assassinos seria Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, um dos principais chefes de milícia da região.

Taillon, que foi preso em 2020, mora nas proximidades do local onde as vítimas foram atacadas. A polícia está investigando se alguém que viu os médicos no quiosque poderia ter alertado os assassinos.

O ataque foi registrado por câmeras de segurança. Na ocasião, três homens desceram de um carro na Avenida Lúcio Costa e abriram fogo contra as vítimas em menos de 30 segundos.

Redação Tem Londrina