Saúde confirma mais três casos de coqueluche em Londrina; total vai a 8

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, nesta quinta-feira (15), mais três casos de coqueluche, em Londrina. De acordo com a pasta, o município atingiu oito casos positivos da doença, além de 65 notificações nos últimos meses. A cidade teve a morte de uma bebê de seis meses, ocorrida em 30 de junho.
Os outros casos confirmados nesta semana seguem em recuperação. De acordo com a SMS, até o momento, 36 casos continuam sob investigação, enquanto 21 foram descartados.
A vacina contra a coqueluche é aplicada por etapas, aos 2 meses de idade, aos quatro meses e depois de seis meses de idade, além das doses de reforço após um ano e quatro anos de idade. De acordo com as autoridades de saúde, é importante que a família esteja atenta ao calendário vacinal da criança.
Coqueluche
Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é uma doença infecciosa aguda respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella Pertussis. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
“A coqueluche evolui em três fases sucessivas de sintomas. A primeira fase é a catarral, que se inicia com manifestações respiratórias e sintomas leves, que duram de uma a duas semanas”, diz a pediatra londrinense Dra. Najat Nabut.
Segundo ela, a segunda fase é a paroxística. “Nela ocorre a instalação progressiva de tosse em surtos, até uma crise de paroxismo, que varia de duas até seis semanas. Após isso, temos a fase de convalescência, que pode durar de duas a seis semanas. Os sintomas diminuem gradualmente e as crises de tosse são substituídas por episódios de tosse comum”, completa a médica.
Redação Tem Londrina