Cirurgia feita em Londrina salva bebê que parava de respirar 40 vezes ao dia

Procedimento realizado em Londrina.

Imagem: Divulgação

A família de um bebê com tem 5 meses de vida, entra em desespero toda vez que o pequeno para de respirar, o que acontece até 40 vezes ao dia. As apneias respiratórias duram segundos e refletem a hipertensão intracraniana causada pela hidrocefalia.

A angústia da família diante dos segundos que parecem eternos vai acabar com a cirurgia recentemente feita no Hospital Evangélico de Londrina (HEL), que fica a mais de 2 mil km de distância de onde moram, em Feira Grande, Alagoas.

A necessidade de cirurgia foi descoberta de forma tardia após mãe conhecer médico pelas redes sociais.

A mãe teve uma gestação de risco e chegou a fazer uma cerclagem, utilizada para evitar o parto prematuro. Mas, com 27 semanas as crianças nasceram, sendo que uma delas não sobreviveu. O pequeno ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e vivenciou várias intercorrências e infecções.

Segundo a mãe, a família percebeu que a cabeça do bebê estava crescendo além do comum. Quando questionaram os médicos, a hidrocefalia foi descoberta, mas a informação que recebeu de diversos profissionais é de que a cirurgia não seria necessária. “Todos eles falavam que o tamanho da cabeça dele estava normal, que não estava crescendo e estava sendo compensada”.

Após decidirem procurar a avaliação de outro médico, a mãe descobriu no Instagram o médico londrinense Alexandre Canheu, neurocirurgião pediátrico, e que é um referência área por muitos casos resolvidos, e também conhecido por dar orientações a pais de todo o Brasil.

“A hidrocefalia causa uma lesão a mais no cérebro dele, então precisamos controlar a hidrocefalia e estimular a criança, porque ele já vai ter um quadro de paralisia cerebral, só não sabemos o quão grave será. Só saberemos o grau do comprometimento cognitivo e motor com o desenvolvimento, então ele precisa ser tratado. O procedimento aconteceu com atraso, mas afastamos o risco de morte, porque a cirurgia já deveria ter sido feita”, explicou Canheu sobre o quadro da criança.

Redação Tem Londrina com Assessoria