Londrina registra índice de umidade menor que o do deserto do Saara
Índice baixíssimo tem gerado alerta.

Sem chuvas significativas há meses, o tempo seco e as altas temperaturas estão causando problemas para a população de Londrina e região, principalmente, no período da tarde. De acordo com dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), nesta quinta-feira (11), a cidade de Londrina registrou índice de umidade relativa do ar extremamente baixo, ficando abaixo, por exemplo, do verificado no deserto do Saara, no Norte da África.
No deserto do Saara, a umidade do ar varia de 14% a 20%. Em Londrina, por volta das 14h, a estação do Simepar registrou 13,8% na umidade relativa do ar. De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR), a umidade foi registrada foi ainda menor, em apenas 11%.
A situação tem causado estado de alerta nas autoridades de saúde.
A máxima do dia alcançou quase 34ºC, com sensação térmica superior a 35 graus. O último período chuvoso registrado em Londrina aconteceu em julho, assim, os termômetros fixam níveis desérticos.
Riscos à saúde
Segundo especialistas em saúde, a baixa umidade pode provocar ressecamento das mucosas, sangramento nasal, irritação nos olhos, desconforto respiratório e até piora em quadros de doenças crônicas, como asma e bronquite. Crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios são os mais vulneráveis.
Orientações de prevenção
Para enfrentar o tempo seco, médicos e órgãos de saúde recomendam:
Hidratação constante: beber bastante água ao longo do dia, mesmo sem sede.
Ambientes úmidos: usar umidificadores ou colocar toalhas molhadas e recipientes com água em casa.
Alimentação leve: dar preferência a frutas e verduras ricas em água.
Evitar exercícios pesados: especialmente entre 10h e 16h, quando a umidade e o calor são mais críticos.
Proteger a pele e os olhos: com protetor solar, óculos escuros e soro fisiológico para hidratar as vias respiratórias.
Redação Tem Londrina