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Acusada de matar a filha vai a Júri Popular nesta semana no Paraná

Tânia Djanira foi presa na região de Londrina após repercussão do Linha Direta; defesa alega inocência.

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Imagem: Reprodução/Globo/ArteTEM

Acontece nesta semana, o julgamento de Tânia Djanira Melo Becker, acusada de tirar a vida de sua filha Andréa Rosa de Lorena em 2007. Ela vai a Júri Popular, na quinta-feira (18), a partir das 8h, em Campina Grande do Sul, Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Tânia foi presa em Marilândia do Sul, município que faz divisa com Londrina, em maio do ano passado após a história ser exibida no programa Linha Direta da TV Globo. Ela estava foragida há 17 anos. O Ministério Público (MP) acusa Tânia de atentar contra a própria filha para ficar com a guarda do neto.

O crime aconteceu no município de Quatro Barras, no Paraná. Segundo detalhes do MP, a jovem teria sido morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, que também responde pelo processo e está preso.

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Imagem: Reprodução/Globo/ArteTEM

O que diz a defesa

A defesa da acusada acredita na inocência da cliente. “Tânia é hoje uma idosa, com a saúde debilitada por tudo que já teve de enfrentar em sua trajetória. Ela reitera sua inocência e busca provar que a morte de sua filha foi uma tragédia que impactou a vida de forma desproporcional e injusta de todos os
envolvidos”, diz a nota divulgada pela defesa, formada pelos advogados Marcos Pavinato, Peter Kelter, André Felipe Marques, Débora Ribeiro e Marcelo Jacomossi.

Relembre o caso

Tânia Lorena e o então companheiro, Everson Luiz Cilian, foram visitar a filha e tiveram um almoço em família, na cidade de Quatro Barras, onde Andréa, juntamente ao companheiro, Juliano Saldanha, tinham ido morar. No entanto, o rapaz precisou sair mais cedo para trabalhar.

Quando voltou, para estranhamento dele, encontrou apenas Tânia e Everson em casa, junto das crianças. A sogra disse que Andréa tinha saído com a irmã. Pouco depois, Everson começou a dizer que estava passando mal, e pediu a Juliano que o levasse ao hospital.

Imagem: Reprodução/PMPR

No local, Juliano começou a desconfiar do casal, e decidiu voltar para casa, mas quando chegou não encontrou os filhos e nem Tânia. Então ele saiu em busca das crianças, mas não conseguiu encontrá-las — o que o levou a acionar a polícia. Os agentes iniciaram buscas pela avó com as crianças, e também pela própria Andréa.

Entretanto, as autoridades não localizaram ninguém. Sendo que o próprio Juliano, quando arrumava a cama para dormir, descobriu o corpo da jovem escondido embaixo do móvel, com um fio enrolado no pescoço.

Para o Ministério Público, Tânia matou a própria filha, escondeu o corpo e levou as crianças. Ela nega todas as acusações.

Redação Tem Londrina


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