Porosidade e quebra: saiba quando recorrer ao acidificante capilar
Produto tem ganhado espaço nas rotinas de cuidado por restaurar o pH e fortalecer fios fragilizados, protegendo contra danos futuros.
Cabelos fragilizados, com quebra ou porosidade elevada, são queixas frequentes em salões de beleza. A aparência opaca, o frizz constante e a dificuldade de pentear são apenas alguns sinais de que a fibra capilar está comprometida. Nesse cenário, o acidificante capilar tem se destacado como solução para restaurar a saúde do cabelo, equilibrando o pH e reforçando a resistência da fibra.
O pH natural dos fios varia entre 4,5 e 5,5, uma faixa levemente ácida que mantém a cutícula fechada e protege a queratina interna. Quando o cabelo sofre processos químicos, como descoloração, alisamento ou coloração, ou é exposto a calor intenso, sol, poluição e cloro, essa acidez pode ser alterada.
O resultado é aumento da porosidade, fragilidade e maior propensão à quebra, indicando a necessidade de intervenções que restauram o equilíbrio do fio.
Identificando a porosidade elevada
A porosidade elevada é caracterizada pela abertura excessiva das cutículas, responsáveis por proteger e manter a estrutura interna do cabelo. Fios muito porosos absorvem rapidamente água e produtos, mas também perdem nutrientes com facilidade, resultando em ressecamento, frizz e opacidade.
É importante observar a textura do cabelo: fios ásperos ao toque, que embaraçam com facilidade ou apresentam pontas duplas recorrentes, geralmente indicam que a cutícula está danificada. Outra maneira de identificar a porosidade é através do teste simples de absorção de água: ao mergulhar um fio em um copo com água, se ele afunda rapidamente, a porosidade está alta; se flutua, é baixa.
A ação do acidificante
O acidificante capilar é formulado com ácidos suaves, como ácido lático ou cítrico, que promovem o fechamento da cutícula e restauram o pH levemente ácido. Essa ação ajuda a reduzir a porosidade, melhora a retenção de nutrientes e devolve brilho e maciez aos fios.
Para cabelos quimicamente tratados, o acidificante também contribui para a manutenção da cor, retardando o desbotamento de tonalidades platinadas, loiras ou coloridas. Além disso, ao selar a cutícula, o produto diminui o frizz, facilita o penteado e reduz a quebra causada por atrito durante a escovação ou o uso de ferramentas térmicas.
Quando aplicar e qual a frequência?
O uso do acidificante deve ser orientado pelo estado do cabelo e pelo tipo de tratamento recebido. Fios muito porosos ou fragilizados podem se beneficiar do produto uma ou duas vezes por semana, enquanto cabelos menos danificados podem utilizá-lo em intervalos maiores.
A aplicação é feita em cabelo limpo e úmido, distribuindo o produto uniformemente do comprimento às pontas. Alguns acidificantes requerem enxágue após alguns minutos, enquanto outros possuem ação leave-in, permitindo praticidade no dia a dia. O importante é seguir as instruções do fabricante para evitar excesso de produto e resultados artificiais.
Rotina de cuidados
Integrar o acidificante à rotina de cuidados capilares permite que cabelos fragilizados recuperem resistência, brilho e saúde estrutural de maneira contínua. Associado a hidratações, nutrições e finalizadores com proteção térmica e solar, ele se torna aliado na manutenção da aparência e da integridade da fibra, prevenindo danos futuros e reduzindo a necessidade de reparações intensivas.
Dessa forma, o acidificante capilar se posiciona como uma ferramenta estratégica para quem deseja cabelos mais fortes, protegidos e saudáveis. Observar os sinais de porosidade e quebra e adotar o produto de forma equilibrada garante fios com aparência uniforme, brilho intenso e resistência, mesmo diante de agressões diárias e processos químicos frequentes.
Redação Tem Londrina com Assessoria