Sommos Festival reúne música, dança e artes neste sábado em Londrina
Quatro palcos reunindo arte visual, dança, batalha de rimas, performances, DJs locais, do Brasil e do mundo.

Fazia tempo que a região de Londrina não abrigava uma gama de artes tão rica e diferenciada em um único evento, o que acontece neste sábado, dia 5 de agosto, no Sommos Festival que terá quatro palcos e diversos espaços com arte para todos os gostos. O evento será realizado no Parque de Exposições Governador Ney Braga (Av. Tiradentes, 6275), com 12 horas de duração, começando às 16h.
Um festival pluricultural que agrega diversas artes de contracultura, assim é o Sommos Festival que terá além dos quatro palcos com apresentações musicais, um palco para apresentações de dança, praça para intervenções artísticas e uma estrutura inédita na região com foco na experiência dos participantes. Com o tema ligado a natureza, cada palco recebe o nome de uma planta que tem simbologia relacionada a sonoridade: Bananeira, Ipê e Lótus com DJs do Brasil e do mundo. No centro do Festival, o palco Sommos Estrella Galicia é dedicado aos músicos locais e à produção autoral.
Os ingressos para o grande evento podem ser adquiridos clicando aqui.
A diversidade sonora do Sommos Festival foi selecionada através de edital apoiado pela Funcart e a Estrella Galicia. O chamamento recebeu centenas de inscritos, cativou artistas de diversos ramos, e sendo finalizado com uma transmissão ao vivo oferecida pela Sercomtel.
Quem também quiser testar a sorte, pode concorrer a 5 pares de ingressos no sorteio realizado em parceria com o Portal TEM, pelo Instagram. Veja abaixo como participar:
Conheça os palcos do festival
O palco Lótus tem design assinado pela 4th Dimension Stages – mesma de eventos como Playground, Tribaltech, Flor da Vida – e abriga a sonoridade Psy Trance e contará com Burn in Noise, artista que acaba de se apresentar no Boom Festival, um dos maiores do mundo, além do Shankra e está entre os headliners nos principais festivais de psytrance do mundo. Além deste, os artistas Ital, LULiO, Sr. Tune e Dundoo. A experiência fica completa com os artistas Visual Ears, Alex Orion, Thauma, Lichtton e Xara. O palco inédito desenvolvido pela 4th Dimension Stages – mesma de eventos como Playground, Tribaltech e Flor da Vida – contará com projeção mapeada, apresentando a arte visual do VJ Bang! e a tenda assinada pela Delirante.
O Palco Bananeira tem a Dunna no comando das luzes e do design para criar uma atmosfera específica que se conecta com a decoração. O sistema de som Funktion-One, da Rezsolutions, deixa claro que as expectativas não podem ser baixas. No line up, Tata Ogan, DJ, percussionista, pesquisadora e produtora musical há mais 20 anos tem trabalhos com uma extensa gama de artistas que vão de Marcelo D2 a Arnaldo Baptista, Samuca, Selva e Afroito. Vermelho – que você curte ái no video acima do Boiler Room – é um dos expoentes da música eletrônica underground no Brasil e traz um som bem peculiar para o palco que conta ainda com Benjamim Ferreira, Coletiva Cesta, Cremosa Vinil além de Gustavo Veiga, Light The Jazz e Nate Monaco. A curadoria é das festas Baile do LP e Festa Aqui.
O Palco Ipê tem atração surpresa anuciada aqui em primeira mão: o italiano Magnvm! da renomada gravadora Dirtybrid. Com curadoria da Culture Management e Deep Things, Kanio e Rocksted marcam presença neste palco que conta ainda com Rodrigo, Salvez, Nes!, Zhor, Halfeld, AM Clã e o casal destaque do melodic techno Binaryh. Em 2022, BINARYH passa a integrar o seleto time de artistas da Afterlife, lançando a track ‘Seyfert’ na compilação Unity Pt III e se apresentando em três edições de seus eventos em apenas 6 meses: Afterlife Hi Ibiza, durante o verão europeu; Afterlife Printworks, em Londres; e Afterlife Brasil. No Brasil, a dupla se apresentou nos principais clubs do país e, internacionalmente, passou pela Alemanha, China, Grécia, Argentina, Líbano, Espanha e Inglaterra. A empresa curitibana Dunna assina luzes e design deste palco, assim como o Bananeira.
A pista de dança trabalha um conceito distópico, um mundo pós apocalíptico que foi dominado por plantas mutantes. Grandes telões e surpresas visuais circundam o anúncio de mais uma atração surpresa do festival, o VJ Ulster que fez de CAOS a Só track Boa, Vintage Culture e muito mais. Os palcos Bananeira e Ipê tem sonorização da Pure Groove e são interligados por todos os lados e terão uma conexão entre o “Mundo distópico” e a “Discoteca dentro de uma floresta”.
O palco autoral estará instalado no centro da Cidade e abre espaço para as produções locais de música e produção audiovisual. Cercado por food trucks e áreas de confraternização e descanso, o Palco ocupa o espaço perfeito para possibilitar a apreciação da diversidade cultural no festival. O sistema de som terá formato em 270˚ para ter cobertura total do espaço e sem interferir com os outros palcos, acima da estrutura, telões irão exibir curtas-metragem nos intervalos musicais.
O SommoS Festival abriu espaço à comunidade artística através de um edital de inscrição e um time de curadores especializados selecionou exposições e performances para juntarem-se aos artistas convidados para a galeria de arte, palco de dança, praça de intervenções e palco autoral. Contribuem com a iniciativa, Yashiro Imazu, dono de ateliê e produtor do Festival de Surrealismo Surrealia, Daniel Arthur Thomas, diretor da vila cultural e rádio Alma e a Funcart.
Para contribuir com a retomada da indústria de eventos, que foi altamente impactada em todo o mundo durante a pandemia, diversas empresas ligadas ao setor uniram-se e criaram um grupo na região de Londrina chamado Coletivo Sommos, responsável pelo festival.
“Nossa visão é viabilizar a manifestação artística de contracultura, construindo uma cena coletiva que propicie a expressão sonora e imagética de maneira ampla e integrada, dessa forma desconstruindo bolhas e preconceitos e criando espaço para um movimento de público aberto à diversidade das expressões culturais”, comenta Diego Fleuringer, diretor do festival.
“Unindo diversas cenas culturais distintas e que na maioria das vezes, apesar de correlacionadas, não se comunicam entre si, dessa forma inspirando os criadores a realizarem novas parcerias e conhecerem novos parceiros artísticos”, assim Romulo Pierotti define a iniciativa do Sommos Festival
Os organizadores buscam dar oportunidade para pessoas interagirem com formas de arte que comumente não buscariam ou não teriam acesso. “Tem pessoas que não vão a uma galeria de arte, nunca viram um show de dança ou nunca foram em uma festa de música eletrônica ou curtiram um Jazz. O Sommos Festival propicia isso a quem prestigiar nossa primeira edição”, comentou Rômulo, um dos coordenadores do festival.
Redação Tem Londrina com Assessoria