Justiça nega prisão de motorista de Porsche que matou trabalhador e fugiu
No local do acidente, policiais não realizaram teste do bafômetro e liberaram jovem para ir com a mãe ao hospital.
A Justiça de São Paulo negou, nesta segunda-feira (1), o pedido de prisão temporária de Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, motorista de Porsche envolvido em um grave acidente de trânsito em São Paulo na madrugada de domingo (31), que causou a morte de um motorista de aplicativo.
Andrade Filho teria fugido do local da batida sem realizar o teste de bafômetro.
Após indiciar o motorista do carro de luxo por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente, a polícia solicitou que ele fosse preso. No entanto, a Justiça paulista negou o pedido.
O homem se apresentou à delegacia quase 40 horas após o acidente.
Andrade Filho tem 24 anos e pilotava uma Porsche em alta velocidade. Ele atingiu em cheio a traseira de um Sandero e matou Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, que trabalhava como motorista de aplicativo. Testemunhas que estavam na região apontam que Andrade Filho teria perdido o controle do veículo após uma ultrapassagem perigosa. Relatos e imagens do acidente indicam que o carro estava bem acima da velocidade indicava para a via, que é de 50km/h.
Policiais militares que atenderam a ocorrência não realizaram os testes de bafômetro no local do acidente e ainda liberaram o jovem para ir com a mãe até o hospital. Mas depois não o encontraram na unidade de saúde informada.
A defesa do motorista, diz que ele não bebeu e afirma ser precipitado apontar qualquer causa para o acidente antes das perícias oficiais. Os advogados negam, ainda, que Andrade Filho tenha fugido e afirmam que ele só saiu do local do acidente, liberado por policiais, para ir a um hospital.
A demora em se apresentar a autoridades, teria ocorrido por medo de linchamento, diz a defesa.
Redação Tem Londrina