- Jornalismo
- 29 de dezembro de 2020
Família acusa empresa de xenofobia em Londrina; estabelecimento nega
Mulher acusa empresa de usar frase xenófoba; vendedor nega e diz que se sentiu ameaçado. Ambos abriram boletins de ocorrência.

Um casal abriu um Boletim de Ocorrência (BO) acusando uma empresa por xenofobia — que é a aversão, antipatia ou desconfiança em relação aos estrangeiros — em Londrina.
Gabrieli Rodrigues, de 32 anos, é professora, e casada com o médico cubano, Duenis Dutel, de 38. Ela afirma que o casal realizou a compra de um veículo Nissan Sentra em um estacionamento localizado no Centro da cidade e diz que ao reclamarem após problemas na negociação pós-venda do veículo, o vendedor teria dito “aqui não é lei de Cuba, aqui é Brasil”, segundo ela, a frase foi expressada em tom de ‘deboche’ por causa do esposo ser cubano.

Ela diz que pediu a devolução do dinheiro após problemas no veículo, mas que o comerciante não aceitou.
“Liguei pra polícia na hora mas decidi ir na delegacia”, afirmou. Meu marido é médico cubano, se dedica e quando vai reivindicar seus direitos a pessoa faz isso”, disse a mulher, que é brasileira e ambos moram em Londrina.
Empresa nega e também fez BO
O empresário afirma que “não cometeu qualquer tipo de crime de xenofobia ou injúria”. Ele também protocolou um Boletim de Ocorrência sobre o caso e diz que sentiu sua integridade física ameaçada devido a forma que o fato aconteceu.
Ele ainda diz que “Gabrieli insistiu de forma ríspida” no momento em que tentavam resolver o problema na empresa de “forma cordial”.
Redação Tem