Família acusa parque de discriminação contra filha em shopping de Londrina

Foto: Reprodução

Uma família registrou um boletim de ocorrência, e divulgou nas redes sociais, uma reclamação de preconceito supostamente praticado por uma empresa proprietária de um parque infantil localizado em um shopping no Gleba Palhano, Zona Sul de Londrina.

De acordo com os pais, a filha de apenas 7 anos que possui Síndrome de Down, teria sido impedida de brincar com as demais crianças no brinquedo que pertence ao grupo Kinder Malls e está instalado no interior do shopping.

No relato, eles afirmam que foi um dos funcionários quem impediu a entrada da menina. “Minha filha foi impedida de entrar no brinquedo por causa sua condição”, conta. Segundo a mãe, o fato revoltou os outros pais que estavam no local: “todos ficaram revoltados”, disse.

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“Ela foi retirada do brinquedo chorando”, conta a mãe.

O shopping se manifestou na noite deste domingo (02), e afirma que ‘repudia qualquer ato de discriminação’ e já está tomando as medidas necessárias para que a empresa identifique o funcionário que teve a suposta atitude. A nota também diz que o estabelecimento entrou em contato com os pais para dar todo o amparo.

Leia a nota do shopping na íntegra:

O Aurora Shopping repudia todo e qualquer ato de discriminação. Sobre o ocorrido na tarde de sábado, o shopping entrou em contato com a cliente para inteirar-se da situação e imediatamente acionou a empresa responsável pelo parque e pela funcionária, Kinder Malls, operadora do Vertical Kids, para que reforce o treinamento com sua equipe de atendimento.

O shopping trabalha para que todos os seus clientes se sintam acolhidos e bem-vindos e exige a mesma postura de operadores de eventos realizados no empreendimento.

Confira a nota da empresa na íntegra:

O Kinder malls, que atua no ramo de entretenimento infantil há mais de 20 anos, tem como prioridades a segurança e o bem-estar das crianças, sem preconceito ou discriminação de nenhuma ordem.

Diante das informações prestadas por nossa funcionária no episódio ocorrido no sábado, entendemos que não houve ato discriminatório por parte da atendente, que visou, naquele momento, exclusivamente a segurança da própria criança com Síndrome de Down. Em nenhum momento a preocupação foi com relação às outras crianças que brincavam no espaço.

O regulamento do parque, expresso no cartaz em frente da atração, estabelece que os responsáveis por crianças com necessidades especiais comuniquem isto à recepção, para serem orientados a supervisionar a criança (sem cobrança de ingresso). Esta regra visa a segurança da própria criança.

Gostaríamos de destacar que não houve impedimento para que a criança brincasse, mas apenas cuidado com a segurança dela, como é praxe em todos os nossos parques. Investimos continuamente em treinamento e capacitação de nossos funcionários e lamentamos profundamente o mal-entendido, que provocou frustração na família.

Cabe ressaltar que desde o dia 10 de janeiro a 31 de janeiro recebemos em nosso evento diversas crianças portadoras de necessidades especiais, demonstrando que o nosso espaço preza pela segurança, respeito e sem preconceito ou discriminação.

Estamos nos reformulando para solucionar qualquer falha interpretativa em nossos regulamentos, mas garantimos que nossos funcionários são treinados para atender da melhor forma possível nossos clientes. Todas as crianças são muito bem-vindas às nossas atrações.

Redação Tem



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