Ranking aponta cientistas da UEL entre os mais influentes do mundo
Dez pesquisadores da instituição estão entre os mais influentes do mundo.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) e seus docentes aparecem bem posicionados no AD Scientific Index 2024, novo ranking internacional que analisa o impacto da produção científica de pesquisadores individualmente, a partir de pontuações e citações no Google Scholar. Motivo de celebração para toda a comunidade universitária, o resultado demonstra a relevância da pesquisa acadêmica e do conhecimento transferido pelos docentes da UEL aos graduandos e pós-graduandos ao longo da sua formação.
De acordo com o AD Scientific Index 2024, a UEL é a 21ª Instituição de Ensino Superior (IES) mais relevante do País, ocupando o 25º lugar quando consideradas todas as universidades da América Latina. Na edição de 2024, o AD Scientific Index analisou 23.189 instituições de todo o mundo, entre as quais 578 brasileiras.
Quanto ao desempenho dos seus pesquisadores, o ranking aponta que a instituição possui um docente – Waldiceu Verri Júnior, do Departamento de Ciências Patológicas (CCB) – entre os 3% mais influentes do mundo. Este número sobe para 25 professores quando considerados os 10% mais relevantes para a pesquisa acadêmica globalmente e 89 quando se trata dos 20% mais relevantes.
Confira a lista dos dez docentes mais bem posicionados ao final da reportagem.
“Termômetro” da academia
Docente na UEL há 26 anos, Fabio Yamashita, do Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos (CCA), é um dos professores da UEL bem ranqueados no AD Scientific. Ele considera que os rankings universitários são como termômetros dos temas das publicações, indicando, também, a sua relevância e qualidade. Dentre 150 publicações consideradas, Yamashita aparece com mais de 10,4 mil citações.
“No caso dos trabalhos desenvolvidos pelo nosso grupo de pesquisa (Desenvolvimento e Aplicação de Materiais Biodegradáveis), o tema é atual e estamos nesta área há mais de 20 anos, ou seja, o grupo acumulou uma “bagagem” muito grande e, consequentemente, visibilidade no universo acadêmico. Todo esse conhecimento foi gerado, principalmente, pelos nossos alunos de Iniciação Científica (IC), mestrado e doutorado, pois sem eles não seria possível desenvolver os projetos de pesquisa. Vários ex-alunos continuam fazendo parte do grupo agora como pesquisadores”, orgulha-se o professor.
Desenvolvido em 2021, o AD Scientific Index adota um sistema de avaliação que utiliza os seguintes parâmetros: índice H total; índice H dos últimos seis anos; índice i10 total; índice i10 dos últimos seis anos; total de citações e o total de citações dos últimos seis anos. Neste sentido, para se obter um alto índice H, o pesquisador deve ter um grande número de artigos publicados, além de ter recebido um grande número de citações ao longo de um determinado período.
De acordo com a organização do AD Scientific Index, o índice H leva em consideração as informações disponíveis nos principais bancos de dados científicos, públicos e privados, do mundo, tais como o Google Scholar, Web of Science, Scopus e Publons.
Outro parâmetro importante é o índice i10. Criado para apontar os pesquisadores que possuem artigos e livros com pelo menos dez citações, o i10-index é uma métrica de impacto científico gratuita, porém restrita aos pesquisadores que possuem cadastros e submetem seu trabalho no Google Scholar.
A partir destes dados, o sistema apresenta os resultados em diferentes recortes, tais como a natureza da instituição — pública, privada, governamental ou hospitalar — e o seu posicionamento ao lado de outras instituições dos respectivos países, continentes e do mundo.
Além disso, o ranking apresenta os 100 melhores classificados do mundo, continente ou país em diversas áreas do conhecimento: Agricultura e Silvicultura; Artes; Design e Arquitetura; Negócios e Gestão; Economia e Econometria; Educação; Engenharia e Tecnologia; História; Filosofia; Teologia; Direito e Estudos Jurídicos; Ciências Médicas e da Saúde; Ciências Naturais e Ciências Sociais.
A UEL no mundo
| Relevância internacional: | Número de pesquisadores na UEL: |
| 3% mais relevantes do mundo | 1 |
| 10% mais relevantes do mundo | 25 |
| 20% mais relevantes do mundo | 89 |
| 30% mais relevantes do mundo | 154 |
| 40% mais relevantes do mundo | 202 |
| 50% mais relevantes do mundo | 259 |
| 60% mais relevantes do mundo | 302 |
| 70% mais relevantes do mundo | 317 |
| 80% mais relevantes do mundo | 320 |
Ranking dos pesquisadores (ordenado por citações)
| Pesquisadores/docentes da UEL: | Publicações | citações |
| 1 – Waldiceu Verri Júnior – Ciências Patológicas (CCB) | 225 | 16992 |
| 2 – Edilson Serpeloni Cyrino – Educação Física (Cefe) | 224 | 10229 |
| 3 – Fabio de Oliveira Pita – Fisioterapia (CCS) | 137 | 21160 |
| 4 – Fabio Yamashita – Ciência e Tecnologia de Alimentos (CCA) | 150 | 10435 |
| 5 – Maria Victória Eiras Grossmann – Ciência e Tec. de Alimentos (CCA) | 115 | 10290 |
| 6 – Selma Maffei de Andrade (Sênior) – Saúde Coletiva (CCS) | 116 | 8131 |
| 7 – Rúbia Casagrande – Ciências Farmacêuticas (CCS) | 126 | 7301 |
| 8 – Cláudia Bueno dos Reis Martinez – Ciências Fisiológicas (CCB) | 95 | 9140 |
| 9 – César Ricardo Teixeira Tarley – Química (CCE) | 171 | 8504 |
| 10 – Amauri Alcindo Alfieri – Medicina Veterinária Preventiva (CCA) | 224 | 9542 |
Redação Tem Londrina com Agência UEL
