Londrinenses ainda apresentam dificuldades para deixar inadimplência
O consumidor londrinense ainda patina com a perda de renda ocasionada pela pandemia e não consegue deixar o cadastro de inadimplentes no mesmo ritmo que no ano passado, apontam os dados da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL).
No mês de setembro, os indicadores do Sistema de Proteção ao Crédito da ACIL apontam que 30% menos consumidores conseguiram pagar ou renegociar as dÃvidas que os levaram a ter seu nome incluÃdo no cadastro de inadimplentes. Esta situação foi mais acentuada no mês de julho, quando caiu praticamente pela metade o número de consumidores que limparam seu nome.
Na média do ano, 31% menos consumidores conseguiram retirar seu nome do cadastro de maus pagadores.
“Ainda assim continua sendo um indicador que aponta para a dificuldade do consumidor londrinense em retornar à condição de tomador de crédito e pode restringir a base de consumidores comprando parcelado, agora que se aproxima o final do ano 1¤7, explica o consultor econômico da ACIL, Marcos Rambalducci.
Por outro lado, o percentual de consumidores que ingressaram na lista de inadimplentes em setembro é menor na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 28% menos inclusões nesta listagem.
Segundo Rambalducci, isso se explica fundamentalmente pela grande queda nas vendas a prazo, em função da instabilidade provocada pela pandemia, com pessoas perdendo seus empregos, lojas fechadas e clima de pessimismo.
No ano, este indicador aponta um recuo de 38% no número de consumidores incluÃdos no rol de inadimplentes na comparação com 2019.
“De qualquer forma, com a recuperação dos empregos formais em Londrina, que nos últimos dois meses trouxe saldo positivo de 1.569 postos de trabalho com carteira assinada, acende a confiança aos consumidores e ao comércio varejista para um final de ano bem menos dramático do que aquele que podia ser vislumbrado no auge da pandemia 1¤7, ressalta o consultor econômico da ACIL.
Redação Tem com Assessoria