Núcleo Maria da Penha da UEL atende mulheres que sofreram abuso

O Numape presta atendimento jurídico, psicológico, psicopedagógico e social

O Núcleo Maria da Penha (Numape) está hoje presente nas sete universidades estaduais do Paraná. O serviço de atendimento às mulheres de baixa renda em situação de violência doméstica já era prestado na UEL, a primeira a instalar o espaço, em 2013.

Núcleo Maria da Penha (NUMAPE), da Universidade Estadual de Londrina.
Foto: Divulgação Numape

O Numape presta atendimento jurídico, psicológico, psicopedagógico e social às mulheres. As equipes fazem, também, um trabalho socioeducativo, com campanhas e palestras, além da sensibilização do agressor. Os Núcleos trabalham em rede e estão diretamente ligados às delegacias da mulher, às secretarias municipais da mulher, aos Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Atenção Psicossocial (Caps) para otimizar o trabalho.

Podem procurar o Núcleo Maria da Penha as mulheres que já tenham registrado Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher e que não possuam condições econômicas para contratar um advogado ou psicólogo. Pelo âmbito jurídico, as mulheres são amparadas pela área cível. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas categorias violência patrimonial, sexual, física, moral e psicológica.

A coordenadora do Numape da UEL, Claudete Canezin, disse que o núcleo busca dar uma nova perspectiva de vida às mulheres vítimas de violência doméstica, devolvendo-lhes o controle sobre a situação e sobre a sua integridade física e psicológica.

Claudete explica que as mulheres chegam muito fragilizadas, sem conhecimento de seus direitos. “Muitas são ameaçadas e pouco ou nada conhecem em relação à efetividade da Lei Maria da Penha e do Direito de Família. Tentamos fazer com que a mulher desenvolva um repertório para lidar com a questão, adquirir habilidades novas para sair da situação”, diz Claudete.

(com ANPr)