Paraná terá a maior delegação da história nos Jogos de Tóquio

Ao todo, 35 atletas vão representar o estado nas Olimpíadas.

Imagem: Jonathan Campos/AEN

A maior delegação de atletas da história do Paraná está na fase final de preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020. Ao todo, 35 representantes do estado estarão na capital japonesa, número pouco superior ao time local na Olimpíada no Rio de Janeiro, em 2016, que contou com 34 atletas.

Para celebrar o recorde e incentivar os esportistas, o governador Ratinho Junior (PSD) lançou nesta quinta-feira (8), a campanha Torcida Paraná em Tóquio. A intenção é que o público paranaense envie sua energia positiva, com vídeos e palavras de incentivo para os nossos atletas, por meio das redes sociais, utilizando a #TorcidaParanáemTóquio.

Do grupo, 34 são bolsistas do programa Geração Olímpica, além de um esportista que tem projeto pessoal via Lei de Incentivo ao Esporte — o Proesporte.

“O programa Geração Olímpica, o maior do país para o setor, é um sucesso, e que vem merecendo toda a atenção por parte do Governo do Estado e da Copel, a patrocinadora do projeto”, destacou o governador. “Sabemos da dedicação e do empenho dos nossos atletas durante esses quatro, cinco anos de preparação. Confiamos muito no talento dos paranaenses para que possam fazer muito bonito em Tóquio”, acrescentou.

Atletas

Entre os beneficiados estão atletas de destaque nacional, como a jogadora de vôlei de praia Ágatha Bednarkzuc Rippel, de Paranaguá, no Litoral, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2016. Em deslocamento para o Japão, ela gravou um vídeo para agradecer o apoio do Estado. “Ajuda a fazer a diferença para o atleta. Quero pedir a torcida e o incentivo de todos. E vocês tenham a certeza de que vamos dar o nosso melhor em busca do pódio”, disse.

Vitor Gonçalves Tavares, do time paralímpico de badminton, está animado com a possibilidade de medalha no Oriente. Ele vem de bons resultados na fase de preparação e mira o pódio em sua primeira Paralimpíada. “A perspectiva é boa porque fui bronze no Mundial e ouro no ParaPan. Agora são os ajustes finais”, afirmou o curitibano.

Adriana Azevedo, da paracanoagem, também vai estrear nos Jogos. Ela era da natação, mas mudou de esporte em 2017 quando o rendimento começou a cair. Participar da Paralimpíada já é uma conquista especial. “Busquei um novo estímulo na paracanoagem. Quero ficar entre as oito melhores”, contou.

Redação Tem com AEN