Acusado de matar diretor de escola é condenado a 42 anos de prisão

A 3ª Vara Criminal de Londrina, condenou a 42 anos e 7 meses de prisão um homem denunciado pelo Ministério Público (MP) por envolvimento na morte do diretor de uma escola estadual no Distrito de Guaravera, ocorrida no final do ano passado. Ele foi acusado pelo crime de extorsão – qualificada pela restrição da liberdade da vítima e pelo resultado morte –, ocultação de cadáver e incêndio. A identidade do condenado não foi divulgada pelo MP e o processo corre em segredo de Justiça.

O corpo do professor Paulo Sérgio Bartholomeu, de 50 anos, foi encontrado em um córrego entre o Distrito de Lerroville e o município de Tamarana, na Região Metropolitana de Londrina (RML), no dia 28 de dezembro.

De acordo com as apurações do caso e a ação penal proposta pela 16ª Promotoria de Justiça de Londrina, o réu e ao menos um outro indivíduo torturaram e obrigaram o diretor escolar a repassar seus dados bancários para que pudessem realizar operações financeiras, retirando dinheiro da conta da vítima. Em seguida, mataram Paulo com golpes de faca e jogaram o corpo no córrego. Por fim, ainda incendiaram o veículo da vítima.

O réu está preso preventivamente há nove meses e deverá cumprir a pena em regime fechado.

Um irmão dele também foi denunciado pelo crime de receptação, uma vez que teria recebido em sua conta bancária valores obtidos com a extorsão praticada contra o diretor escolar. Embora tenha recebido o dinheiro, não havia indícios de que ele tivesse envolvimento nos acontecimentos que resultaram na morte de Paulo, razão pela qual, segundo o MP, ele não foi denunciado por tal fato. Para ele, o processo está atualmente suspenso porque aceitou a suspensão condicional do processo em virtude do preenchimento dos requisitos legais.

Um outro indivíduo que teria participação na morte do diretor não foi identificado até o momento.

Redação Tem Londrina com MPPR