Assassino de agente penitenciário é condenado a 153 anos de prisão

O crime aconteceu em 2016, em Londrina. Outros quatro réus foram condenados e um absolvido.

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Após três dias, terminou o julgamento dos acusados de assassinar o agente penitenciário Thiago Borges, de 33 anos, em Londrina. Dos seis réus, cinco foram condenados e um absolvido. Entre os condenados, Welber da Silva da Conceição teve a maior pena decretada, com 153 anos, 7 meses e 20 dias de reclusão.

O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado contra agente de segurança pública, participação em organização criminosa e oito homicídios tentados.

Já os acusados Édimo André Silva, Hernandes Cabral Santos, João Carlos Fernandes e Uiverspon Zornitta foram condenados, cada um, a 8 anos, 1 mês e 6 dias pelo crime de participação em organização criminosa. Já o réu Higor Salles foi absolvido. Os jurados entenderam que não havia nada que o incriminasse, com relação ao atentado ao Setor de Operações Especiais (Soe) de Londrina.

Para a realização do júri, a Polícia Militar (PM), esteve presente em pontos estratégicos da cidade para garantir a segurança da população. Além de viaturas, um helicóptero também foi usado para fazer a escolta dos acusados até o tribunal. O júri tinha iniciado na manhã de quarta-feira (24).

Crime ocorreu em 2016

O agente penitenciário Thiago Borges foi assassinato enquanto saía da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no dia 20 de dezembro de 2016. Ele integrava o Setor de Operações Especiais (SOE) e estava acompanhado de mais oito agentes. Além da morte do agente, outras três pessoas ficaram feridas na ação criminosa.

Os autores do crime cercaram os carros dos agentes e atiraram com tiros de fuzil.

Redação Tem Londrina