Ex-policial bolsonarista que matou petista é condenado a 20 anos de prisão

Homem invadiu festa com tema do PT e matou aniversariante a tiros por intolerância política.

Imagem: Reprodução

O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado nesta quinta-feira (13) a 20 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio duplamente qualificado de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu. A decisão revoga a prisão domiciliar do bolsonarista, que retornará ao sistema prisional. O tempo de prisão preventiva será descontado da pena.

Marcelo Arruda, que era guarda municipal, foi assassinado a tiros em 2022, durante a festa de seu aniversário de 50 anos, que tinha como tema uma homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT. Guaranho invadiu o evento armado e assassinou o guarda na frente da família.

Ele chegou ao local gritando o nome de “Bolsonaro” e atacando as pessoas que estavam no evento. Minutos depois, o ex-policial retornou e saiu carro atirando.

Na época, o crime aconteceu em um contexto de intensa polarização política no país, reacendendo debates sobre a violência política.

Pamela Silva, companheira de Arruda, comentou a sentença: “Vinte anos de condenação para uma pessoa que mudou as nossas vidas, trazendo muita dor e sofrimento. Hoje vamos sair daqui sem o Marcelo, mas com justiça”.

Guaranho foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por colocar outras pessoas em risco.

Redação Tem Londrina