Ex-policial bolsonarista que matou petista é condenado a 20 anos de prisão
Homem invadiu festa com tema do PT e matou aniversariante a tiros por intolerância política.
O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado nesta quinta-feira (13) a 20 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio duplamente qualificado de Marcelo Arruda, tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu. A decisão revoga a prisão domiciliar do bolsonarista, que retornará ao sistema prisional. O tempo de prisão preventiva será descontado da pena.
Marcelo Arruda, que era guarda municipal, foi assassinado a tiros em 2022, durante a festa de seu aniversário de 50 anos, que tinha como tema uma homenagem ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PT. Guaranho invadiu o evento armado e assassinou o guarda na frente da família.
Crime de intolerância: Vídeo mostra bolsonarista matando guarda municipal petista no Paraná https://t.co/8yrUcn0Hh8 pic.twitter.com/D0cuahb1P6
— Tem Londrina (@TemLondrina) July 10, 2022
Ele chegou ao local gritando o nome de “Bolsonaro” e atacando as pessoas que estavam no evento. Minutos depois, o ex-policial retornou e saiu carro atirando.
Na época, o crime aconteceu em um contexto de intensa polarização política no país, reacendendo debates sobre a violência política.
Pamela Silva, companheira de Arruda, comentou a sentença: “Vinte anos de condenação para uma pessoa que mudou as nossas vidas, trazendo muita dor e sofrimento. Hoje vamos sair daqui sem o Marcelo, mas com justiça”.
Guaranho foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por colocar outras pessoas em risco.
Redação Tem Londrina