Londrinenses suspeitos de participar de invasão no DF vão usar tornozeleira

Outros quatro londrinenses vão permanecer presos no Distrito Federal.

Imagem: Reprodução

Na última sexta-feira (20), o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu a análise dos casos de participação nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília. Conforme apurado pelo TEM, pelo menos quatro londrinenses vão continuar presos por tempo indeterminado, e outros seis tiveram o pedido de liberdade aceito com medidas cautelares.

Há informações de que mais moradores da região estejam entre os acusados, no entanto, como o processo tramita em segredo de justiça, a localidade dos suspeitos não foi divulgada oficialmente.

Os seis acusados soltos pelo ministro vão ter que fazer uso de tornozeleira eletrônica, e ainda não podem sair do município onde moram ou usar redes sociais na internet. Eles também estão impedidos de se comunicar entre si ou com outros envolvidos, além de sair de casa durante à noite durante a semana. Aos sábados, domingos e feriados, também estão proibidos de deixar a residência em qualquer horário.

De acordo com a Secretaria Penitenciária do Distrito Federal (Seape), 122 paranaenses tiveram a prisão preventiva mantida, entre eles estão 70 homens e 52 mulheres.

Imagem: Reprodução

“Embora haja fortes indícios de autoria e materialidade na participação dos crimes, especialmente em relação ao artigo 359-M do Código Penal (tentar depor o governo legalmente constituído), até o presente momento não foram juntadas provas da prática de violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio”, disse Moraes na decisão que liberou 464 pessoas. Apesar de liberados, todos vão responder pelas acusações.

Ministério Público

Nesta semana, o Ministério Público (MP) do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), enviou ao Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, do Ministério Público Federal, informações sobre 71 pessoas suspeitas de participação em ilegalidades relacionadas às recentes ações contra a democracia.

Entre os casos, 24 foram de possíveis participantes ou executores de atos ilegais (especialmente as ações de vandalismo ocorridas em Brasília), 17 de supostos financiadores e 29 que teriam instigado ou incitado ilegalidades.

Redação Tem Londrina