Processo que levou Richa à prisão inclui imóvel em Balneário Camboriú

A compra de apartamento na Rua 2300, no Centro de Balneário Camboriú, é uma das provas que aparecem no processo que levou o ex-governador do Paraná, Beto Richa, de volta à prisão nesta sexta-feira (25). O apartamento é apontado, na investigação do Ministério Público, como parte de uma operação de “lavagem da propina” supostamente paga, em dinheiro vivo, por empresas concessionárias de pedágio no Paraná.

No início da manhã havia suspeita, inclusive, de que o mandado de prisão preventiva do ex-governador tivesse sido cumprido pela Polícia Federal em Balneário Camboriú ) – o que não se confirmou. Ele foi detido em casa, em Curitiba (PR).

O apartamento na praia, supostamente negociado pelo contador de confiança do ex-governador, Dirceu Pupo Ferreira, é um dos três imóveis citados pelo MP como provas das supostas propinas pagas pelas concessionárias das estradas paranaenses. O apartamento está em nome de uma empresa.

Duas prisões em quatro meses

Esta é a segunda vez que Richa é detido em quatro meses. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, que também determinou a prisão de Dirceu Pupo Ferreira.

O pedido foi feito pelo MPF no âmbito da Operação Integração, da Lava-Jato, que investiga um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na concessão de rodovias federais no Estado do Paraná que fazem parte do “Anel da Integração”.

São apurados pagamentos de propinas para agentes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná e da Casa Civil do governo do Estado do Paraná.

Redação Tem com NSC