Londrinense Felca viraliza vídeo de denúncia sobre ‘adultização’ na internet

Criador de conteúdo publicou um vídeo alertando sobre 'adultização' e 'sexualização' infantil.

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Imagem: Reprodução/YouTube

O criador de conteúdo londrinense Felipe Bressanim, o Felca, conhecido por sua grande audiência no YouTube, TikTok e Instagram, publicou um vídeo nesta semana denunciando perfis nas redes sociais acusados de incentivo a conteúdos que sexualizam crianças e adolescentes. Segundo Felca, as produções atraem a atenção de pedófilos e exploram a imagem de jovens para gerar engajamento e lucro.

A gravação, que tem quase 50 minutos de duração e aborda o tema da “adultização” de crianças na internet (assista abaixo), ultrapassou 1 milhão de visualizações em poucas horas e já soma mais de 4 milhões. A denúncia repercutiu amplamente nas redes sociais, mobilizando seguidores de ambos os criadores de conteúdo.

No conteúdo publicado, o londrinense também traz diversos temas importantes e graves como crianças transformadas em “empreendedores” e “coachs”, além de pais e responsáveis expõem os filhos na internet para ganhar curtidas e lucro.

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Londrinense levantou importante debate na sociedade – Imagem: Reprodução

No vídeo, Felca fala diretamente sobre o trabalho de Hytalo Santos, afirmando que o influenciador utiliza situações com conotação sexual e comportamentos inadequados para atrair público. Um dos exemplos citados é o caso de Kamylinha, que, de acordo com Felca, tinha apenas 12 anos quando passou a participar das produções. Ele afirma que, ao perceber o aumento de visualizações com a participação da menina, Hytalo intensificou sua exposição. Felca também acusa o youtuber de isolar adolescentes de suas famílias para mantê-los em um ambiente semelhante a um reality show, onde há consumo de bebidas alcoólicas e comportamentos sexualizados. “Pegar um monte de criança e adolescente no auge da puberdade, colocar todos juntos com bagunça e putaria, expor para o Brasil inteiro e tirar uma grana”, disse, reforçando o risco que tal exposição representa para a integridade dos menores.

Felca ouviu psicóloga sobre o tema – Imagem: Reprodução/YouTube

Outro ponto abordado pelo criador é o perfil de parte do público que acompanha Hytalo e perfis de crianças erotizadas na internet. Felca afirma que, além de adolescentes, há homens adultos que não assistem ao conteúdo pelas dinâmicas do grupo, mas sim pela presença de menores sexualizados. “Enquanto tem número, está tudo bem. E mais público de homens pedófilos sendo atraído por esse material”, declarou.

O londrinense ainda comprovou que até mesmo os algoritmos das redes sociais acabam facilitando a vida de criminosos que usam as plataformas para distribuir e compartilhar conteúdos de crianças.

As acusações levantaram na internet um debate sobre os limites éticos e a responsabilidade de influenciadores com grande alcance, especialmente quando o conteúdo envolve crianças e adolescentes.

Assista ao vídeo:

Redação Tem