Motorista de aplicativo diz que idoso estava vivo no trajeto a banco

Durante depoimento à polícia.

Imagem: Reprodução

O motorista de aplicativo que transportou a mulher suspeita de levar um parente morto até uma agência bancária para um empréstimo, na última terça-feira (16), no Rio de Janeiro, afirmou em depoimento à Polícia Civil que o homem estava vivo durante o trajeto.

“Ele chegou a segurar na porta do carro”, disse o condutor do carro. O desembarque do veículo aconteceu no estacionamento de um shopping, segundo o motorista, porque o acesso de veículos no banco é proibido.

Imagem: Reprodução

Após serem deixados no local, Érika de Souza Vieira Nunes, de 43 anos, o colocou Paulo Roberto Braga, de 68, em uma cadeira de rodas e seguiu até a agência.

O homem que ajudou a mulher a colocar o idoso no carro, também prestou depoimento e disse que Paulo estaria vivo. “Quando entrei na casa, Paulo estava deitado na cama. Peguei Paulo pelos braços com a ajuda de Erika, e o levei até dentro do carro. Consegui perceber que ele ainda respirava e tinha forças nas mãos”, disse o rapaz, durante relato aos investigadores.

Laudo é inconclusivo

O laudo da necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) não conseguiu confirmar se Paulo morreu antes de chegar ao banco ou no local. O documento afirma não haver “elementos seguros” para afirmar que ele faleceu no “trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária”.

O resultado ainda aponta que o homem pode ter morrido até sete horas antes da gravação do vídeo. O socorrista do SAMU foi acionado às 15h, e ao chegar registrou ter encontrado o corpo com livores de hipóstase  1¤7 mudança de coloração que surge na pele de cadáveres.

“De forma indireta, o perito não se opõe que o óbito tenha ocorrido entre 11h30h e 14h30h do dia 16/04/2024. Desta forma, o perito não tem elementos seguros para afirmar do ponto de vista técnico e científico se o sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária”, diz o texto do IML.

Redação Tem Londrina


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