Vídeo: denúncia do londrinense Felca ultrapassa 30 milhões de visualizações
Youtuber denunciou adultização, exploração infantil e sexualiação de crianças nas redes sociais.
Postado na última quinta-feira (7) no canal do youtuber londrinense Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, o vídeo intitulado ‘Adultização’, ultrapassou 30 milhões de visualizações nesta segunda-feira (11). A gravação de quase 50 minutos, levantou debates na sociedade após alertar sobre sexualização precoce, pornografia infantil, pedofilia abuso sexual e exploração de crianças nas redes sociais.
O vídeo é crítico, pesado e traz um aviso de gatilho logo na abertura. Na internet, o conteúdo tem gerado repercussão por tratar de forma direta de um tema sensível: até que ponto dinheiro, visualizações e fama podem se sobrepor à proteção da infância?
No conteúdo, o londrinense também explana diversos temas importantes e graves como crianças transformadas em “empreendedores” e “coachs”, além de pais e responsáveis que expõem os filhos na internet para ganhar curtidas e lucro. Em alguns casos, chegando a exposição íntima das crianças e potencializando uma rede de pedófilos que usam as redes sociais para trocar informações.
No vídeo, Felca fala diretamente sobre o trabalho de Hytalo Santos, afirmando que o influenciador utiliza situações com conotação sexual e comportamentos inadequados para atrair público. Um dos exemplos citados é o caso de Kamylinha, que, de acordo com Felca, tinha apenas 12 anos quando passou a participar das produções. Ele afirma que, ao perceber o aumento de visualizações com a participação da menina, Hytalo intensificou sua exposição. Felca também acusa o youtuber de isolar adolescentes de suas famílias para mantê-los em um ambiente semelhante a um reality show, onde há consumo de bebidas alcoólicas e comportamentos sexualizados. “Pegar um monte de criança e adolescente no auge da puberdade, colocar todos juntos com bagunça e putaria, expor para o Brasil inteiro e tirar uma grana”, disse, reforçando o risco que tal exposição representa para a integridade dos menores.
Outro ponto abordado pelo criador é o perfil de parte do público que acompanha Hytalo e perfis de crianças erotizadas na internet. Felca afirma que, além de adolescentes, há homens adultos que não assistem ao conteúdo pelas dinâmicas do grupo, mas sim pela presença de menores sexualizados. “Enquanto tem número, está tudo bem. E mais público de homens pedófilos sendo atraído por esse material”, declarou.
O londrinense ainda comprovou que até mesmo os algoritmos das redes sociais acabam facilitando a vida de criminosos que usam as plataformas para distribuir e compartilhar conteúdos de crianças.
As acusações levantaram na internet um debate sobre os limites éticos e a responsabilidade de influenciadores com grande alcance, especialmente quando o conteúdo envolve crianças e adolescentes.
Assista abaixo:
* Atualizada em 11/08 às 23h32
Redação Tem Londrina