Mulher acusada de assassinar a filha é presa na região de Londrina
Caso foi divulgado pelo Tem Londrina após ser exibido no Linha Direta.
A Polícia Militar do Paraná (PM) prendeu, neste sábado (11), Tânia Djanira de Lorena, mulher que estava foragida há 17 anos acusada de matar a própria filha, Andréa Rosa de Lorena, na tentativa de ficar com a guarda do neto. A prisão aconteceu em Marilândia do Sul, município que faz divisa com Londrina. O caso ganhou notoriedade nesta semana após ser exibido no Linha Direta, da TV Globo.
O crime cruel aconteceu em 2007, em Quatro Barras, no Paraná. Segundo detalhes do Ministério Público do Paraná (MP), a jovem foi morta por asfixia após um almoço com a mãe e o padrasto, Everson Luís Cilian, que também está preso.
De acordo com a polícia, Tânia foi localizada em uma casa, após uma denúncia anônima.
Na sexta-feira (10), o Portal TEM fez uma reportagem especial indicando que a mulher estaria na região, segundo informações obtidas pela equipe do Linha Direta. Tânia utilizava um nome falso, se apresentando como Lurdes Maria Lima.
“[Ela] não esboçou nenhum tipo de reação ao ver os policiais. Lhe foi perguntado se esta tinha ciência das denúncias contra ela […] ‘Lurdes’ relatou que tinha ciência”, disse o boletim divulgado pela PM.
Com um mandado de prisão em aberto, a mulher foi detida e encaminhada para a Penitenciária de Apucarana, onde ficará a disposição da Justiça.
Entenda o crime
Tânia Lorena e o então companheiro, Everson Luiz Cilian, foram visitar a filha e tiveram um almoço em família, na cidade de Quatro Barras, onde Andréa, juntamente ao companheiro, Juliano Saldanha, foram morar. No entanto, o rapaz precisou sair mais cedo para trabalhar.
Quando voltou, para estranhamento dela, encontrou apenas Tânia e Everson em casa, junto das crianças. A sogra disse que Andréa tinha saído com a irmã. Pouco depois, Everson começou a dizer que estava passando mal, e pediu a Juliano que o levasse ao hospital.
No local, Juliano começou a desconfiar do casal, e decidiu voltar para casa, mas quando chegou não encontrou os filhos e nem Tânia.
Então ele saiu em busca das crianças, mas não conseguiu encontrá-las — o que o levou a acionar a polícia, e iniciaram-se buscas pela mulher com as crianças, e também pela própria Andréa.
Entretanto, as autoridades não localizaram ninguém. Sendo que o próprio Juliano, quando arrumava a cama para dormir, descobriu o corpo da jovem escondido embaixo do móvel, com um fio enrolado no pescoço.
De acordo com os investigadores, Tânia matou a própria filha, escondeu o corpo e levou as crianças. Além disso, boatos de vizinhos alegavam que a mulher dizia que pretendia sequestrar o neto e vender a neta, mais nova, por cerca de R$ 2 mil.
Até hoje ela não foi localizada, e segue foragida pela Justiça.
Redação Tem