Ação mira PMs acusados de receber propina de traficantes em Londrina

Na sede da Rotam de Londrina, os investigadores encontraram armas, munições e drogas sem origem confirmada.

Imagem: Divulgação/MPPR

O Ministério Público (MP) do Paraná, por meio do núcleo de Londrina, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Corregedoria-Geral da Polícia Militar cumpriram nesta terça-feira (20), três mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar.

A ação apoia investigação instaurada para apurar possível crime de concussão cometido por policiais militares do Pelotão das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) do 30º Batalhão da Polícia Militar (BPM) que, em 2021, teriam exigido a entrega de R$ 10 mil em dinheiro e arma de fogo para não realizarem a prisão em flagrante de um traficante de drogas de Londrina.

Imagem: Divulgação/MPPR

Os mandados foram cumpridos nas residências dos policiais envolvidos e nas dependências do Pelotão da Rotam, em Londrina. Na sede da Rotam, foram encontradas na várias armas e munições sem procedência ou origem, drogas diversas e objetos para preparo dessas drogas para comercialização.

O que diz a PM

Em nota, a Polícia Militar afirmou que todos os materiais apreendidos na sede da Rotam serão encaminhados à Corregedoria.

A PM ainda diz que “não houveram prisões, nem ordem de afastamento das funções, de nenhum policial militar”. Ainda conforme a nota, os mandados também foram acompanhados pelo comandante do 30° BPM.

Redação Tem Londrina com MPPR



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