Policiais militares envolvidos no caso Wender e Kelvin são afastados

Agentes seguirão afastados do patrulhamento de rua até o fim das investigações das polícias Civil e Militar.

Imagem: Divulgação/PMPR

Quatro militares que participaram da ação policial que resultou na morte dos jovens Wender e Kelvin, no último sábado (15), em Londrina, foram afastados do patrulhamento e permanecerão em funções administrativas até o fim das apurações. Kelvin dos Santos, de 16 anos, e Wender da Costa, de 20 anos, morreram durante o ocorrido, que agora é alvo de investigações abertas pela Polícia Civil (PC) e também da própria Polícia Militar (PM).

Os policiais alegam que houve confronto armado durante a abordagem. Versão que é questionada por familiares e amigos dos jovens. Os dois trabalhavam em um lava-rápido.

Imagem: Ricardo Almeida/SESP

O processo interno da PM está sendo realizado em Maringá, por determinação do secretário de Segurança Pública do Paraná (SESP), coronel Hudson Teixeira, com o objetivo de assegurar neutralidade na análise do caso. O tenente-coronel Juarez Saldanha, subcomandante do 2º Comando Regional da PM, ressaltou que a abertura de um inquérito militar é padrão quando há suspeitas de irregularidades por parte dos agentes.

Já Polícia Civil mantém sigilo sobre os detalhes da investigação. O delegado-chefe da 10ª subdivisão, Fernando Amarantino Ribeiro, responsável pelo caso, garantiu que várias medidas já foram tomadas, incluindo solicitações das famílias das vítimas e do Ministério Público do Paraná (MP).

Imagem: Reprodução/Redes sociais

De acordo com informações divulgadas pela imprensa, os quatro policiais militares já responderiam por processos e acusações de homicídios em outras abordagens anteriores.

O governador Ratinho Junior (PSD), que esteve em Londrina nesta quinta-feira (20), pediu que as investigações aconteçam com isenção.

Redação Tem Londrina