- Jornalismo
- 27 de março de 2025
Suspeito de matar avó e neta na RML tem prisão temporária decretada
Homem foi agredido por população. Polícia Civil pediu prisão, mas ainda não confirma participação dele no crime.

Um homem de 42 anos, é apontado como suspeito de envolvimento no assassinato de uma avó e sua neta em Jataizinho, na Região Metropolitana de Londrina (RML). Na quarta-feira (26), ele foi agredido por moradores da cidade e precisou ser levado ao Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde permanece internado sob escolta policial.

O caso ganhou repercussão após a confirmação do coronel Hudson Leôncio Teixeira, secretário de Segurança Pública do Paraná, em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27). Segundo ele, a Polícia Civil (PC) solicitou e obteve da Justiça a prisão temporária do suspeito, cuja identidade não foi divulgada.
Investigação
O delegado Vitor Dutra, responsável pelo caso, afirmou que o homem já era investigado, mas só agora a polícia reuniu elementos suficientes para pedir sua prisão. “Não descartamos a participação de outras pessoas no crime”, disse.
Ainda de acordo com as autoridades, o material genético do suspeito será comparado com amostras coletadas no local do crime e nos corpos das vítimas. A prisão também visa proteger o homem, que foi agredido após moradores descobrirem seu endereço.
Crime chocante
Marley Gomes de Almeida, 54 anos, e sua neta Ana Carolina Almeida Anacleto, 12, foram encontradas mortas no sábado (22) pelo filho de Marley, que foi visitá-las. As duas estavam deitadas em uma cama, com lenços amarrados no pescoço e cobertas por um edredom.
Ao lado dos corpos, uma mensagem escrita com sangue chamou atenção: “Deculpa mae Marcos” (sic). Dois outros suspeitos foram ouvidos e liberados, mas a polícia não divulgou seus nomes.
Enquanto o suspeito permanece hospitalizado, a investigação segue para esclarecer os detalhes do crime. A polícia ainda não confirmou se imagens de câmeras próximas ao local serão usadas como prova.
A morte de Marley e Ana Carolina comoveu a região, levantando discussões sobre violência e justiça. O caso continua sob apuração, e novas informações devem ser divulgadas nos próximos dias.
Redação Tem Londrina