Sem Lula, número de eleitores sem candidato disparam em nova pesquisa

Ciro Gomes (PDT) é o candidato que mais se beneficia

A nova pesquisa eleitoral divulgada nesta quinta-feira (03) pelo Instituto Paraná Pesquisas, mostra o ex-presidente Lula liderando mesmo após a sua prisão. Em um cenário alternativo, em que Lula seria impedido de participar das eleições, eleitores que disseram não possuir candidato ou não saber em quem votar “lideram” a pesquisa.

O levantamento também aponta um crescimento significativo de Ciro Gomes (de 5,5% para 9,7%), quando Lula não esta no páreo. Por outro lado Gerado Alckmin, o candidato do PSDB, apresenta dificuldades de alavancar a sua candidatura. Caso o cenário não mude, seria a primeira vez nos últimos 24 anos em que os tucanos não chegarão ao 2º turno. Veja os resultados:

Números com Lula candidato

  • Lula – 27,6%
  • Jair Bolsonaro – 19,5%
  • Eleitores sem candidato – 12,8%
  • Joaquim Barbosa – 9,2%
  • Marina Silva – 7,7%
  • Geraldo Alckmin – 6,9%
  • Ciro Gomes – 5,5%
  • Alvaro Dias – 5,4%
  • Manuela D’Ávila – 1,2%
  • Michel Temer – 1,1%
  • Nenhum – 9,6%
  • Não sabe – 3,2%

Flávio Rocha (PRB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e Rodrigo Maia (DEM) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada.

Lula se entrega à Polícia Federal, no início de abril – Foto: Mídia Ninja

 

Números com Lula impedido de participar das eleições

  • Eleitores sem candidato – 22,5%
  • Jair Bolsonaro – 20,5%
  • Marina Silva – 12%
  • Joaquim Barbosa – 11%
  • Ciro Gomes – 9,7%
  • Geraldo Alckmin – 8,1%
  • Alvaro Dias – 5,9%
  • Fernando Haddad – 2,7%
  • Manuela D’Ávila – 2,1%
  • Michel Temer – 1,7%
  • Flávio Rocha – 1%
  • Nenhum – 17,5%
  • Não sabe – 4,7%

Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), João Amoêdo (Novo) e Rodrigo Maia (DEM) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada.

O levantamento foi feito entre os dias 27 de abril a 2 de maio, em mais de 154 municípios e ouviu 2002 eleitores de 16 anos ou mais. O grau de confiança é de 95% com uma margem de erro de 2%.