Londrina não teve mortes por doenças respiratórias na última semana

Boletim da Secretaria de Saúde aponta queda de mortes relacionadas à SRAG.

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Imagem: Reprodução/Pixabay

A Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), anunciou, nesta quarta-feira (16), o quadro atual das síndromes Gripal (SG) e Respiratória Aguda Grave (SRAG) na cidade. O levantamento reúne números compilados de 6 a 12 de julho, e aponta que houve morte causada por SRAG neste período. Segundo os dados, essa também é a quarta semana consecutiva com queda de notificações na tabela evolutiva. Ao todo, o balanço atual computa 25 notificações vinculadas à SRAG, sendo 18 em pessoas adultas e 7 em crianças.

Na semana anterior, foram 24 casos notificados em boletim. Porém, como os dados semanais são preliminares e sujeitos a alterações, houve entrada de mais notificações no período, aumentando posteriormente o volume total da semana epidemiológica.

A ausência de óbitos nos últimos sete dias contrasta com o relatório da semana anterior, quando foram registrados sete falecimentos. Assim, em 2025, o total de casos que levaram à morte por essas síndromes continua em 97.

A taxa de positividade para SRAG sofreu leve redução em relação à semana anterior, caindo de 94,1% para 81,8%. Os principais vírus circulantes em Londrina são o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Rinovírus, Adenovírus e Influenza A.

Já as médias relacionadas aos atendimentos nos serviços de urgência municipais por síndrome gripal ficaram em uma mesma linha, comparadas ao balanço anterior. No Pronto Atendimento Infantil (PAI), o total de atendimentos gerais prestados ficou em 2.429, sendo 1.095 por tipos gripais, o que representa 45,08% do montante.

Outros 13.181 atendimentos foram realizados pelos Pronto Atendimentos (PAs) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), dos quais 2.562 respondem por síndromes gripais (19,43%).

Segundo a enfermeira e assessora técnica de gabinete da Diretoria de Vigilância Sanitária (DVS), da SMS, Cláudia Haggi Monteiro, redução de casos registrados, por quatro semanas seguidas, mostram uma estabilização, em função de grande número de pessoas dos grupos mais suscetíveis já terem apresentado quadro gripal, bem como pelo aumento da cobertura vacinal. “Além do avanço da vacinação, também estamos na época de férias escolares que favorecem a diminuição da circulação viral. E os vírus circulantes já se estabeleceram, o que também reflete na redução das notificações sobre essas síndromes”, contextualizou.

Apesar da queda nos números, Monteiro reforçou que é necessário manter atenção quanto à mudança brusca de temperatura que a cidade vem experimentando durante o inverno. “O frio mais intenso e as alterações climáticas acendem o alerta para a necessidade de manutenção dos cuidados e medidas preventivas necessárias. Além de se manter aquecido, um ponto importantíssimo é manter uma boa hidratação diária, por conta da baixa umidade do ar, bem como higiene adequada, lavagem das mãos, uso de máscara quando houver sintomas e outras medidas preventivas”, frisou.

Cobertura vacinal

Segundo a SMS, de 6 a 12 de julho, houve pequeno aumento no alcance vacinal contra influenza na cidade, passando de 50,89% para 51,52% do público-alvo contemplado. O quadro de cobertura indica 58,16% de vacinas para idosos, 34,70% para crianças e 26,45% para gestantes.

Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Londrina continuam ofertando diariamente, de segunda a sexta-feira, a vacina contra a gripe. Basta procurar a unidade mais próxima para receber a imunização, das 7h às 18h30. A prioridade é o público-alvo de crianças, idosos e gestantes, mas a população em geral pode comparecer para vacinar, sem necessidade de agendamento e bastando levar documento oficial de identificação e carteira de vacinação.

Redação Tem Londrina