Ministério da Saúde confirma 3º caso de coronavírus no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou nesta quarta-feira (4) o terceiro caso do novo coronavírus no Brasil. Todos os três são de São Paulo.
O paciente foi atendido na Beneficência Portuguesa, na capital paulista. O exame inicial foi feito pelo laboratório Fleury e confirmado em testes de contraprova no Adolfo Lutz. Outro possível caso, que também teve o primeiro exame positivo, está sob investigação em São Paulo.
Balanço do ministério divulgado nesta quarta aponta que subiu para 530 o número de casos de suspeita de infecção pelo novo coronavírus monitorados no país.
Na terça-feira (03), eram 488 casos em investigação.
Os dois primeiros pacientes que tiveram a confirmação da doença covid-19 estão em isolamento domiciliar. Ainda não há mais informações sobre o terceiro paciente.
Entre os casos em investigação, 135 ocorrem em São Paulo, 98 no Rio Grande do Sul e 82 em Minas Gerais, estados com maior volume de registros. Os demais estão distribuídos em 20 estados.
Na terça (3), o Ministério da Saúde decidiu incluir os Estados Unidos e outros 12 países na lista daqueles que devem ser observados pela rede de saúde para definir casos de suspeita de infecção pelo novo coronavírus.
Até então, eram considerados apenas os pacientes com febre e outros sintomas respiratórios e histórico de viagens a 16 países onde havia mais de cinco casos de transmissão local. O intervalo para esse histórico é de até 14 dias antes do início dos sintomas.
Com isso, o total de países monitorados chega a 29. A mudança ocorre após análise de que há transmissão local do vírus em algumas regiões dos Estados Unidos, como a Califórnia.
Os países monitorados são China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, Singapura, Austrália, Malásia, Vietnã, Itália, Alemanha, França, Espanha, Reino Unido, Suíça, Noruega, Países Baixos, Croácia, Grécia, Finlândia, Dinamarca, San Marino, Tailândia, Indonésia, Irã, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Canadá.
Filipinas e Camboja não têm casos confirmados, mas estão na região afetada e por isso também entram na lista.
Redação Tem com Folhapress