Imagens mostram construção da Avenida Higienópolis em Londrina

Foto da pavimentação, em 1970 e foto no início da construção, na década de 30, à esquerda – Imagem: Reprodução

A Avenida Higienópolis, construída na década de 1930, até hoje é uma das principais vias de Londrina.

A via que já reuniu mansões e palacetes da burguesia londrinense no passado, foi perdendo essa característica com o passar dos anos e tornou-se rota comercial fazendo ligação entre a área central e a região sul da cidade.

O local foi projetado por colonizadores paulistas, inspirados na Avenida Paulista. Na época, a Higienópolis foi criada para ser estritamente residencial, era um projeto de transposição do estilo de vida paulistano para o interior paranaense. Entre as décadas de 30 e 60, chegou a ser uma espécie de ponto turístico para visitantes de outras localidades.

Avenida sendo construída – Imagem: Acervo Museu Histórico
Primeira casa de alvenaria da Higienópolis, do russo Eugênio Larionoff, no cruzamento com a Sergipe – Imagem: José Juliani/Acervo Museu Histórico

A avenida era um território exclusivo de algumas famílias notáveis da cidade. Mas com a expansão da área urbana, que não havia sido planejada para agregar tantas pessoas, o espaço foi perdendo a característica inicial. A transformação iniciou-se na década de 60, quando o então prefeito Milton Menezes determinou que os proprietários de terrenos e imóveis na doassem uma parte do terreno para as obras que aumentariam a largura da avenida.

Foi na década de 1970, que a avenida começou a deixar de ser exclusivamente residencial, passando a receber os primeiros estabelecimentos comerciais.

Avenida sendo pavimentada na década de 1970 – Imagem: Reprodução/Heraldo Farias
Higienópolis, na década de 1950 – Imagem: Acervo Museu Histórico

Atualmente, a Higienópolis tem 2,8 mil metros de extensão, sendo uma das maiores avenidas de Londrina.

Imagem: Reprodução/Roberto Tomé

As informações foram coletadas do artigo de Sara Hermógenes Silva e Paulo César Boni, para o Encontro Nacional de História da Mídia, de 2009.

Redação Tem