‘Impossível imaginar’, padrasto ajudou a criar enteada desde bebê
O crime brutal cometido contra a menina Sara Manuele da Silva, de apenas 9 anos de idade, chocou a cidade de Londrina. A criança foi abusada sexualmente e morta pelo próprio padrasto com quem convivia há nove anos.
Em depoimento à polícia, a mãe da menina, Maria de Jesus, demonstrava estar em choque com o ocorrido. Segundo familiares, a mulher convivia há nove anos com o companheiro e ele nunca demonstrou nenhum sinal de maus tratos contra a enteada. “Era impossível imaginar algo assim”, afirmou um parente. A mãe contou que o marido sempre tratou bem a filha e os outros dois filhos do casal (uma outra menina e um bebê). “Ele era como um pai para ela”, disse a mãe.
À polícia, Sandro de Jesus Machado, contou que havia sido a primeira e única vez que abusou da garota. Ele confessou o crime e disse que a matou por medo de que ela contasse a alguém sobre o estupro. O rapaz afirma que estava sob o efeito de drogas.
O casal morava há cerca de 4 anos na cidade e vieram à Londrina em busca de oportunidades de emprego. Ambos são de Tapiramutá, na Bahia, a 350 km da capital Salvador.
Prisão
Sandro está preso na PEL 1 (Penitenciária Estadual de Londrina) e será indiciado por estupro de vulnerável e feminicídio.
Sara foi sepultada na manhã de segunda-feira (22) no cemitério Jardim da Saudade, na região norte da cidade.
Redação Tem