‘País vai parar de novo’, diz líder de caminhoneiros após alta do diesel
A alta anunciada pela Petrobras para o diesel e a gasolina a partir deste sábado (18) está gerando revolta em diversos setores da sociedade, principalmente os voltados ao transporte.
O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou à imprensa que o grupo recebeu com “indignação a informação de nova alta dos combustíveis após 39 dias do último aumento”.
O caminhoneiro criticou a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PL), e do ministro da economia, Paulo Guedes. Ele ainda alertou que os trabalhadores pensam em uma nova grave, nos moldes da realizada em 2018.
“A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável. Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro”, analisou Chorão.
A Petrobras anunciou o reajuste para o diesel e gasolina a partir de sábado. O valor médio de venda da gasolina terá alta de 5,2%. Para o diesel, o reajuste será de 14,3%.
Em Londrina, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Aplicativo Menor Preço, do Nota Paraná, a gasolina comum chega a ser encontrada por até R$ 8,29 em alguns postos. O preço médio verificado é de R$ 7,50, no entanto, a maioria dos postos ainda não repassou o reajuste. Já o diesel, que teve a maior alta, varia de R$ 6,39 a R$ 7,99. Assim, a média de preços encontrada fica na casa dos R$ 7,19.
Redação Tem com NDMais
