Ato a favor do Conselho LGBTQIA+ acontece neste sábado em Londrina

'Quando há diversidade, há democracia', defende manifestante.

Imagem: Reprodução/Frente Feminsta de Londrina

Os movimentos sociais Frente Trans e Frente Feminista de Londrina realizam, neste sábado (18), um ato a favor da criação do Conselho Municipal LGBTQIA+. O Projeto de Lei (PL) que propõe a criação do Conselho está em discussão na Câmara de Londrina e tem gerado polêmica. Por isso, os movimentos decidiram fazer essa mobilização.

A manifestação começa às 9h, no Calçadão de Londrina (em frente a loja Pernambucanas). Os integrantes farão uma panfletagem informativa, entregando materiais que trazem diversas informações sobre o que é um Conselho Municipal de Políticas Públicas e como ele funciona. “É uma tentativa de conversar com a população para trazer a verdade. Este tema gerou muitas fake news de grupos extremistas e nós queremos desmentir as informações falsas, mostrar que o Conselho LGBTQIA+ é necessário para Londrina”, explica Oliver Letícia Fernandes de Oliveira, integrante da Frente Trans Londrina.

Oliver fala ainda que hoje, em Londrina, existem mais de 26 Conselhos Municipais, em diversas áreas, e a intenção é que a população LGBTQIA+ faça parte desse universo. “O Conselho nada mais é do que um espaço social de discussão, uma ponte de diálogo entre o poder público e as necessidades da população. Cada parte da sociedade civil tem demandas específicas, não adianta querer colocar todo mundo no mesmo lugar. Por exemplo, em relação a saúde, a população trans tem necessidades específicas que não serão as mesmas de uma pessoa cisgênero. Por isso, é preciso um atendimento específico. Queremos ter o Conselho para lutar por essas demandas e todos ganham porque quando há diversidade, há democracia”, comenta Oliver.

Após a panfletagem, a partir das 12h, os manifestantes vão sair em cortejo pelo Centro de Londrina.

O Projeto de Lei

O PL nº 76/2021, de autoria do Executivo Municipal, pretende que o Conselho tenha caráter consultivo para formular e propor ações voltadas às políticas públicas para a população LGBTQIA+, assim como outros Conselhos Municipais que já existem em Londrina.

O grupo será composto por 20 integrantes, sendo metade indicada pelo Poder Público Municipal e outra metade representantes de diferentes segmentos da sociedade civil eleitos em Conferência. Os conselheiros terão mandato voluntário de dois anos.

O PL está em tramitação na Câmara e devia ter sido discutido, em primeiro turno, na sessão do dia nove de setembro. Porém, foi retirado de pauta por quatro sessões.

Redação Tem



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