‘Não houve discriminação’, diz empresa de parque em shopping de Londrina; leia a nota

Foto: Reprodução

Uma família divulgou nas redes sociais, o registro de uma reclamação de preconceito supostamente praticado por uma empresa proprietária de um parque infantil localizado em um shopping no Gleba Palhano, Zona Sul de Londrina. A empresa divulgou uma nota nesta segunda-feira (03) afirmando que a criança não foi impedida de entrar no brinquedo e que a funcionária apenas atendia uma norma de segurança. (Leia abaixo).

De acordo com os pais, a filha de apenas 7 anos que possui Síndrome de Down, teria sido impedida de brincar com as demais crianças no brinquedo que pertence ao grupo Kinder Malls e está instalado no interior do shopping. No relato, eles afirmam que foi um dos funcionários quem impediu a entrada da menina. “Minha filha foi impedida de entrar no brinquedo por causa sua condição”, conta. Segundo a mãe, o fato revoltou os outros pais que estavam no local: “todos ficaram revoltados”, disse.

A empresa divulgou uma nota nesta segunda-feira (03) afirmando que “não houve ato discriminatório por parte da atendente” e que o caso teria acontecido para resguardar a segurança da criança”.

De acordo com a nota, “o regulamento do parque, expresso no cartaz em frente da atração, estabelece que os responsáveis por crianças com necessidades especiais comuniquem isto à recepção, para serem orientados a supervisionar a criança (sem cobrança de ingresso). Esta regra visa a segurança da própria criança”.

Confira a nota na íntegra:

O Kinder malls, que atua no ramo de entretenimento infantil há mais de 20 anos, tem como prioridades a segurança e o bem-estar das crianças, sem preconceito ou discriminação de nenhuma ordem.

Diante das informações prestadas por nossa funcionária no episódio ocorrido no sábado, entendemos que não houve ato discriminatório por parte da atendente, que visou, naquele momento, exclusivamente a segurança da própria criança com Síndrome de Down. Em nenhum momento a preocupação foi com relação às outras crianças que brincavam no espaço.

O regulamento do parque, expresso no cartaz em frente da atração, estabelece que os responsáveis por crianças com necessidades especiais comuniquem isto à recepção, para serem orientados a supervisionar a criança (sem cobrança de ingresso). Esta regra visa a segurança da própria criança.

Gostaríamos de destacar que não houve impedimento para que a criança brincasse, mas apenas cuidado com a segurança dela, como é praxe em todos os nossos parques. Investimos continuamente em treinamento e capacitação de nossos funcionários e lamentamos profundamente o mal-entendido, que provocou frustração na família.

Cabe ressaltar que desde o dia 10 de janeiro a 31 de janeiro recebemos em nosso evento diversas crianças portadoras de necessidades especiais, demonstrando que o nosso espaço preza pela segurança, respeito e sem preconceito ou discriminação.

Estamos nos reformulando para solucionar qualquer falha interpretativa em nossos regulamentos, mas garantimos que nossos funcionários são treinados para atender da melhor forma possível nossos clientes. Todas as crianças são muito bem-vindas às nossas atrações.

Redação Tem



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