Vacina chinesa: Bolsonaro veta compra de 46 milhões de doses da vacina contra covid-19

Foto: Reprodução

Uma polêmica envolvendo a vacina chinesa CoronaVac – desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan – tomou conta do país nesta quarta-feira (21). Depois do anúncio do Ministério da Saúde de que o governo federal ia comprar 46 milhões de dose da vacina, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desautorizou o Ministério e declarou que o país não vai comprar vacina da China.

“Não compraremos a vacina da China”, escreveu o presidente nas redes sociais. Ele alega ainda que a vacina chinesa não tem qualidade cientificamente comprovada.

Com toda a repercussão do caso, o Ministério da Saúde acabou cedendo e mudando o discurso em relação a CoronaVac. O secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, afirmou que, na verdade, o discurso do Ministério foi mal interpretado. Com isso, eles publicaram outro material sobre o assunto, mas, desta vez, informando uma “possível aquisição” da vacina.

Interesses políticos

Segundo o blog da Andréia Sadi, Bolsonaro se irritou com o anúncio do acordo feito por Pazuello. Fontes do governo avaliam que o ministro não teve “malícia política” e deixou Doria “capitalizar” o anúncio.

A participação no acordo do governador, atualmente adversário político do presidente, e a pressão por seguidores mais radicais nas redes sociais levaram Bolsonaro a desautorizar Pazuello.

Redação Tem com G1



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