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Com londrinenses, Brasil conquista ouro na Ginástica Rítmica no Pan

Na apresentação do conjunto.

Imagem: Divulgação/CBG

A Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santigo, na noite desta quinta-feira (2). O Brasil conta com a participação de atletas londrinenses.

Com a prova mista, que envolve fitas e bolas, o conjunto brasileiro acabou levando a nota 29.050, suficiente para chegar aos 64.450 no cômputo geral. Primeiro a se apresentar na quadra, o Brasil teve que esperar todo o decorrer da competição para festejar somente no final.

A londrinense Camila Ferezin, treinadora do Conjunto Brasileiro, manifestou todo o seu contentamento por ter “resgatado o ouro”, como o grupo vinha se propondo a fazer. Em 2019, nos Jogos de Lima, o ouro nessa disputa ficara com o México.

Imagem: Divulgação/CBG

“Estou muito feliz por termos resgatado essa coroa, que perdemos no Peru. Lá tivemos um choro amargo. Desde 1999, quando eu era atleta, o Brasil sempre conquistou medalha de ouro em Jogos Pan-Americanos na disputa do conjunto geral. Nos últimos quatro anos, trabalhamos muito para poder chegar aqui e vencer. Quando vimos essa coreografia, que não saiu do jeito que eu esperava, fiquei muito apreensiva assistindo os outros conjuntos. Tiramos 29, mas nosso adversário também não ficou bem e na soma acabamos ficando com o ouro”.

O grupo campeão conta com as atletas Bárbara Galvão, Deborah Medrado, Giovanna Oliveira e as londrinenses Gabriela Castilho e Nicole Pircio. Além do comando de Camila Ferezin, a equipe também conta com a coreógrafa londrinense Bruna Martins.

A treinadora do Brasil ainda acena com a possibilidade de que venham mais ouros por aí. “A gente não quer nada menos do que o ouro. Trabalhamos muito é para conquistar os três ouros mesmo, não só para o de hoje. O de hoje é o mais importante, mas queremos todos. Sabemos que temos condições de conquistar os três ouros, porque sabemos que somos as melhores. Agora é nossas atletas terem essa tranquilidade em quadra para mostramos nossas coreografias”.

Camila lembrou que um dos segredos do Brasil é ter um grupo de 12 ginastas trabalhando duro. “Não é à toa que estamos no top 5 do Mundo. Temos um time de atletas na quadra e um time de profissionais trabalhando fora. As adversidades que todas enfrentam, a luta que travam para ser titulares, faz toda a diferença no nosso trabalho. Quando uma das ginastas se lesiona ou adoece, temos a substituta. E conseguimos performar. Conquistamos a vaga olímpica com o Grupo 1, no Mundial. No Sul-Americano, fomos com o Grupo 2, e conseguimos as notas mais altas do ciclo. E aqui no Pan viemos com uma mescla e fomos campeãs. Isso mostra a excelência do nosso trabalho e mostra que estamos no topo”.

Redação Tem Londrina com CBG


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