- Jornalismo
- 31 de março de 2023
Futebol brasileiro atravessa sua pior crise técnica

A última vez que o Brasil venceu uma Copa do Mundo foi há mais de duas décadas, em 2002. Todos os jogadores que participaram daquela conquista já estão aposentados. Desde então, o país vem passando por uma verdadeira crise técnica e, ano após ano, a seleção parece mais enfraquecida. Será que isso poderá mudar no futuro próximo? Se você gosta de fazer previsões esportivas, veja aqui como dar os seus palpites.
Em 2002, quando venceu o pentacampeonato, a seleção brasileira tinha inúmeros craques à disposição. Naquela edição, foram convocados jogadores como Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Cafu, Roberto Carlos e até um jovem Kaká. Mas a safra era tão boa que ficaram de fora craques do calibre de um Romário, de um Djalminha, de um Alex.
Hoje em dia, o cenário é muito diferente. O Brasil sofre para formar um time titular de alto nível. E a queda de qualidade é refletida na participação da seleção nos últimos Mundiais, sendo sempre eliminada preocemente, por equipes que, em outros tempos, não teriam condições de fazê-lo.
Além disso, o último jogador do Brasil a ter sido eleito o melhor do mundo foi Kaká, no já distante ano de 2007. Após esse feito, nenhum brasileiro obteve o protagonismo no futebol internacional. Neymar, que nos últimos anos vem vestindo a camisa 10 da seleção, sempre foi coadjuvante em seus clubes na Europa. Um coadjuvante com participações importantes, sem dúvidas, mas nunca a estrela principal.
Dessa forma, o futuro da seleção brasileira inspira pouco otimismo, uma vez que a falta de títulos importantes não é resultado de uma maré de azar, mas de seu próprio enfraquecimento. E nada indica que isso vá mudar tão cedo. Do mesmo modo que a França, nas últimas décadas, consolidou-se como uma potência no futebol, o Brasil pode fazer o caminho inverso e estabelecer-se como uma força mediana.
A quantidade de craques que o Brasil costumava formar era impressionante, ao ponto de que muitos deles acabam sendo “injustiçados” por não terem tantas oportunidades quanto mereciam. Isso porque a concorrência era muito forte e não havia espaço para todos brilharem.
Vejamos o que vai acontecer até a próxima edição do Mundial. Não parece que algum trabalho de base esteja sendo feito para melhorar a formação dos jogadores. De todo modo, sempre é possível contar com o talento gerado nas ruas, nas peladas com os amigos. Atualmente, isso é tudo que o torcedor brasileiro tem para confiar.
Redação Tem Londrina


