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Paranaense conquista ouro inédito com o Brasil no Pan de Santiago

Imagem: Divulgação/CBG

Em toda a sua história de participação nas disputas do individual geral da Ginástica Rítmica nos Jogos Pan-Americanos, o Brasil só tinha duas medalhas de bronze, obtidas em 2011 e 2019. Nesta quinta-feira (2), a GR brasileira conquistou uma medalha de ouro, com a paranaense Bárbara Domingos (129.550), e uma de bronze, com a jovem Maria Eduarda Alexandre (127.250). Entre as duas, ficou a estadunidense Evita Griskenas (127.400).

Já com a vaga olímpica assegurada, no Mundial de Valência, Bárbara competiu mais solta. A atleta curitibana, ao som de “Garota de Ipanema”, fez ótima apresentação nas maças, o que lhe valeu a nota 32.200, atrás apenas de Duda. Na fita, seu melhor aparelho, Babi foi praticamente impecável, exibindo-se com a trilha de “Bad Romance”, e assumiu a liderança na pontuação, graças à nota 32.150, para não ser mais alcançada.

“Estou muito feliz por poder sair com essa medalha de ouro daqui. A gente sonhava com essa medalha, mas sabemos que nem sempre é possível. Quando isso se torna realidade, a sensação é muito boa. Poder subir ao topo do pódio é muito gratificante não só para mim, mas para a Ginástica do Brasil como um todo. Estamos mudando o esporte no País com esses resultados. A gente tem evoluído muito. E poder dividir o pódio com a Maria, essa nova integrante da Seleção, é muito bom. Querendo ou não, impulsionamos uma à outra”, disse Babi. “Agora vou para as finais por aparelhos mais tranquila, porque o individual geral é o mais difícil. E acho que é possível sim sair daqui com cinco medalhas. Independentemente da cor, já vamos estar muito felizes”.

Solange Paludo, treinadora de Duda, destacou a importância da conquista de sua pupila de apenas 16 anos de idade. “Foi tudo muito incrível. É a primeira competição grande da Maria. Sei que temos um processo longo pela frente. Realmente o Brasil vem conquistando seu espaço. Só tenho que agradecer às gerações anteriores pelo trabalho duro que fizeram, e que abriu caminho para que isto tudo acontecesse. Agora Maria Eduarda continua abrindo portas e esperem porque os resultados vão acontecer. Estamos lapidando um tesouro e vai dar tudo certo”.

Márcia Naves, treinadora de Babi, não escondia seu orgulho. “Não estou nem acreditando, na verdade. E pensar que na edição anterior dos Jogos Pan, ela havia conquistado uma medalha de prata num aparelho. E agora foi campeã no individual geral. E ainda conseguiu ir para quatro finais de aparelhos. E vamos buscar quatro medalhas. Vamos com tudo”.

A outra representante brasileira na prova, Geovanna Santos, conseguiu terminar quase no top 5 — ficou na sexta colocação, somando 118.950 pontos. A capixaba, que brilhou no Pan da modalidade, no Rio, apresentou uma série nova nas maças, e recebeu a nota 29.900. Já na fita, Jojô novamente incendiou o ginásio ao som de “Rajadão”, cantada pela Pablo Vittar. Foi a última apresentação dessa coreografia.

“Hoje fiz minha última apresentação dessa série de fita, com essa música que me marcou tanto. Só quero agradecer a todos que me apoiaram. Fico feliz por ter representado a comunidade dentro de quadra, num esporte lindo como a ginástica”.

Redação Tem Londrina com CBG


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