Londrina: Viúva alega que PM matou irmão de foragido por engano
Exame não encontrou resÃduos de pólvora nas mãos de rapaz morto em suposto confronto com policiais.
A famÃlia de Fábio Brateck, de 32 anos, questiona a ação policial que acabou matando o encarregado de obras, no Jardim Paulista, na região norte de Londrina, no dia 15 de março. De acordo com a viúva do rapaz, a polÃcia buscava pelo irmão dele, mas acabou matando a pessoa errada, afirma Ana Caroline Mariz.
Segundo Ana Caroline, o irmão de Fábio é foragido da cadeia e teria se escondido na casa de uma irmã.
Um exame para identificação de resÃduos confirmou que não havia indÃcios pólvora nas mãos de Fábio. Dessa forma, a viúva garante que o marido não atirou contra os policias. Na versão da PolÃcia Militar (PM), Fábio teria disparado contra os agentes durante a abordagem.
Ana Caroline explicou que, no dia 15, Fábio saiu para trabalhar pela manhã. No entanto, por volta das 16 horas ela recebeu uma ligação dizendo que havia um homem morto na vizinhança. Ao chegar no local, a mulher reconheceu o tênis do marido. O espaço estava interditado, sem possibilidade de acesso. Ela ainda afirma que um policial teria dado o nome do irmão de Fábio como a vÃtima no local.
Fotos apresentadas pela viúva mostram que ambos possuem traços semelhantes.
“Lá eu mostrei a foto do meu marido ao policial e disse que eles tinham matado a pessoa errada. Mostrei a foto dele e expliquei que Fábio é o irmão”. Ela ainda acusa os policiais de ficarem constrangidos com a situação e alega que uma barreira foi montada para que conseguisse visualizar o corpo.
O advogado de defesa e a famÃlia procuraram o Ministério Público (MP) de Londrina para denunciar o caso, que deverá ser investigado pelo órgão. A PolÃcia Militar não se manifestou.
Fábio teve
“Só queremos justiça, mataram meu marido e o culpado continua foragido”, lamenta a viúva. Fábio deixou a esposa e dois filhos.
Redação Tem