Em apoio a Lula, movimentos sociais convocam ato permanente em Curitiba

Depois que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva anunciou que vai cumprir a decisão judicial, um acampamento de resistência começou em Curitiba. Segundo os organizadores, o ato vai durar até que Lula seja libertado. De acordo João Pedro Stedile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST), a militância não deve chorar pela decisão do ex-presidente Lula se apresentar à Justiça.

“Não adianta chorar. O Lula explicou que essa não é uma demonstração de fraqueza, de subordinação a eles mesmo sendo inocente. Pelo contrário, é uma estratégia de devolver a responsabilidade para o outro lado, para o Moro e para o Ministério Público. É hora de resistência e luta. A militância tem que ir para a rua”, disse.

Neste que é um dos momentos mais importantes da história do Brasil, o foco da resistência pela democracia, segundo os movimentos populares, tem que ser em Curitiba, onde o ex-presidente deve ficar preso na sede da Polícia Federal. “Estamos na luta de classe. A luta de classe exige sabedoria, inteligência e seguir unidos”, disse o dirigente do MST.

A convocação para fortalecer o acampamento no Paraná acontece em todas as regiões do país.

Minutos depois da convocação, centenas de pessoas começaram a chegar ao local, localizado na Rua Professora Sandália Monzon, nº 210, no Bairro Santa Cândida, na capital paranaense.

Para João Paulo Stedile, o discurso de hoje do ex-presidente serviu para inflamar a militância na luta. “Cada um de nós tem que se transformar na voz do Lula, tem que se transformar no coração de Lula, ser o ideal de Lula para nos multiplicar em milhões. É isso que vai derrotar a burguesia e isso que vai derrotar o poder judiciário”, disse.

Redação Tem com informações do Brasil de Fato



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